Em causa está uma obra realizada entre Junho e Setembro de 2009, antes das eleições autárquicas de Outubro, em que Ana Ribeiro, conhecida como a ‘Anita do Bloco’, foi reeleita. A autarca autorizou a obra, mas só sete meses depois é que esta foi adjudicada, por ajuste directo, num contrato no valor de 124 mil euros, segundo a acusação do MP. A única presidente de câmara eleita pelo BE, o ex-vereador com o pelouro das Obras, César Peixe, e o actual chefe da Divisão de Obras Municipais e Serviços Urbanos, Aurélio Ferreira, estão acusados, em co-autoria, de um crime de falsificação de documento agravado.
Os dois representantes da construtora vão ser julgados, cada um, por um crime de falsificação de documento. Ana Ribeiro rejeita a acusação e assegura que “não foi beliscado o interesse público, nem o das populações”, diz, citada pela Lusa. Garante ainda que o caderno de encargos foi cumprido e que o processo só avançou porque a empresa já estava no terreno a realizar a obra. Para a autarca, que está “tranquila”, não é “inocente” o aparecimento do processo em ano de eleições autárquicas.
O que terá Catarina Martins a dizer sobre isto? Que a culpa é dos Estados Unidos da América ou algo do género?
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