Depois dos sucessivos eventos de doping que ocorreram ao longo do mandato de Luís Filipe Vieira (7, se contarmos apenas com os confirmados), das faltas aos controlos e dos avisos prévios, o Benfica criou finalmente um "departamento de antidopagem."
Mas o que é ao certo um departamento de antidopagem? Quais as suas funções? Não dopar? Ajudar a disfarçar as substâncias ilícitas?
E como é possível que o antigo presidente da Autoridade de Antidopagem de Portugal (ADOP), Luís Horta, vá agora trabalhar para uma instituição sobre a qual, ainda há pouco tempo, tinha a obrigação de se manter vigilante? Teremos aqui um novo Ricardo Costa? Ou um novo Rui Rangel, que tinha uma reforma dourada prometida na Universidade Benfica? Isto é tão escandaloso como seria o governador do Banco de Portugal ir trabalhar com Ricardo Salgado, após o seu mandato.
Serão agora mais fáceis de perceber os controlos antidoping surpresa a equipas contra as quais o Benfica ia jogar, a poucos dias dos encontros (V. Setúbal, Portimonense...), e que param os treinos por um dia inteiro?
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