Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Parvalorem, uma empresa lisboeta, estatal esquecida e bolorenta nos gabinetes do Estado que nos ROUBA!

Não sejas parvo


Não sei quem escolheu o nome, mas se foi para chamar aos portugueses parvos, não podia ser melhor.
A Parvalorem, uma empresa estatal esquecida e bolorenta nos gabinetes do Estado, vem, há mais de uma década, minando o dinheiro dos contribuintes, chegando hoje aos 4 mil milhões de euros, exatamente o mesmo valor que foi contratado entre o Estado e a Lone Star para o Novo Banco, com a diferença de que, em princípio, a Banca irá um dia pagar este empréstimo ao Estado. No ano passado, Mário Centeno resolveu finalmente tirar a Francisco Nogueira Leite a presidência desta empresa pública que agrupa os ativos tóxicos do BPN. Estava lá desde agosto de 2012 juntamente com outros altos dirigentes próximos de Oliveira Costa, entretanto falecido. "Parva" em latim quer dizer pequeno. Por isso não se entende como uma empresa tão pequena pode acumular a exuberante cifra de 4 mil milhões de euros em reforços de capital do Estado. A Parvalorem ficou com imóveis, propriedades e obras de arte, como os quadros de Miró - que acabou por vender após grande polémica - do BPN. Uma miríade de ativos que foram avaliados em 3 mil milhões de euros. Segundo as contas de 2018, foram recuperados ao longos destes anos 784 milhões, ou seja, 20% do crédito concedido pelo Estado. Assim como o Governo reserva sempre uma boa fatia para injeção no Novo Banco, o mesmo acontece na Parvalorem. Este ano, no Orçamento, está inscrita uma garantia de 757 milhões. Esta empresa, se tudo corresse bem, já deveria estar extinta há muito, sem mais encargos públicos desta magnitude. A Parvalorem tem 15 pessoas a receber salários acima dos 5000 euros para gerir basicamente negócio imobiliário. Os políticos andam sempre na espuma. Alertam para injeções do Estado no Novo Banco acordadas há anos, bem ou mal, sobre um dinheiro que tem um "v" de volta. Há falta de transparência nas ajudas do Estado? Sim. E a Parvalorem é um exemplo.

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