Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, esteve esta terça-feira no Porto Canal
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) interditou o Estádio Nacional, recinto onde actua o Belenenses SAD, da I Liga, a qualquer actividade desportiva até dia 18 de Fevereiro, após vistoria.
A entidade que regula os campeonatos profissionais de futebol, que anunciou nova reavaliação no final do período de interdição, deu ao Belenenses a possibilidade de realizar os seus jogos caseiros no Estádio Municipal de Mafra, em concordância com o clube da II Liga e com o município.
Perante a decisão conhecida esta terça-feira, Francisco J. Marques, director de comunicação do FC Porto, disse tratar-se de "um caso dos mais graves nos últimos tempos".
"Pode parecer pequena questão, mas é um 'pormaior'. O Belenenses joga em casa no Jamor, o relvado tem os problemas que todos conhecemos e que se agravaram com as condições adversas desta altura do ano.
- Em Novembro, o Sporting defrontou o Sacavenense lá, o relvado foi poupado duas semanas para estar em condições.
- Nas semanas que antecederam a ida do FC Porto, houve vários jogos de râguebi, que degradaram e arrancaram a relva, e jogos dos sub-23 do Estoril, causando a degradação que se viu. Estava em muito mau estado, mas mesmo assim estava validado por uma vistoria da Liga na semana anterior", disse.
"A vistoria deu o visto ao relvado. De quem é a responsabilidade disto? Do IPDJ, o Estado, que é o dono do Jamor. Entretanto, hoje ouve uma vistoria da Liga que disse que estava interditado o relvado. Vou explicaras consequências: o Belenenses-Nacional será em Mafra, a 20 de Fevereiro. O relvado vai ser poupado, não vai haver râguebi nem Sub-23 e vai estar um brinquinho para a jornada seguinte poder regressar ao Jamor, a 7 de Março. Para receber? O benfica, coincidência brutal", afirmou o director do FC Porto. "Agora vão pôr o estádio num brinquinho porque vai lá o clube querido", finalizou
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