Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Magdala8 - Em Labaredas

Da amiga MAGDALA8, recebi um comentário relacionado com o meu post "Os excrementos que nos governam e a caça a seguir aos incêndios".
Com a sua autorização transcrevo-o. Está fantástico!

"Para quando também não sei, infelizmente está a tornar-se claro demais, que essa será a única via de limpeza dessa corja bestialíssima, grudada ao poleiro deste país, a governar muito bem ... a sua vidinha, e a dos vermes platelmintes, (vulgarmente conhecidos por bichas-solitárias), que peçonhentos se empanturram dos excrementos que esses oportunistas escorrem à passagem, através de uma saída, que diferentemente da do povo, está elegantemente e tal como convém, situada na boca, onde se localiza a língua e que remata o sagrado aparelho fonador. A palavra é de prata e o silêncio é de ouro, sanguessugas como são, poderiam aproveitar esta máxima e acabar com a poluição dos seus discursos fedorentos, cínicos, sem uma nesga de poder criativo, um blábláblá sempre, sempre, de comerciante de feira. Não fica mal a um feirante, todavia enoja pensar que são péssimos vendedores, as coisas que temos à frente dos destinos de tanta gente.
Ao Kosta, pretendo deixar um reparo sobre uma falha que me parece algo grave, desculpe-me, mas senhor, um nome masculino do singular, deverá ser usado com algum critério, esta refinadíssima corja de viciosos, de línguas viperinas e atitudes arrogantes e moral duvidosa, não tem direito nenhum de usar um substantivo que somente deveria pertencer a Homens com princípios e de sólidos valores morais. Reitero que jamais a aldrabões, criminosos e vigaristas alguém ousaria chamar de senhor. Àqueles, somente isso mesmo: um ladrão, um criminoso ou um vigarista. Dizer senhor sócrates ? Para mim é “aquele”, “o outro”, “ele”, “o tipo”, e todas as formas que aprendi desde cedo que eram impróprias e indelicados para consumo, sim, porque já atingi um determinado patamar que me permite usar, sem qualquer confusão, as palavras exactas nos momentos exactos.
Mas Kosta, tem a certeza que a tal história da caça, não será em Lisboa ? Quem sabe o povoléu não se junta e organiza um arraial à moda de Barrancos ? Sim, numa caça/pega às bestas do poder tirânico e centralizador, surdo e desumano, interesseiro, oportunista, façamos deles os alvos e a época de caça pode até começar hoje. Quem sabe até os pomos aos pulinhos de tanta espetadela festiva !?! Reúnem-se os desempregados, as barrigas cada vez mais vazias, os pais, maridos, mulheres e filhos de bombeiros que pereceram vítimas das chamas, familiares dos civis falecidos nos incêndios, reúnem-se também desalojados de outros tempos e os recentes também, juntam-se as crianças com escolas sem professores, e estes últimos, que também não estão lá muito bem com os cheiros exalados da grande cidade, quem sabe alinham ? Já agora fala-se aos utentes dos hospitais e caixas de previdência, preferencialmente aos das listas de espera para tudo quanto se possa imaginar, reúnem-se ainda aqueles que vivem de reformas mensais, mais baixas do que custa um par de sapatos digno de qualquer ministro, podem também ir todos os pais que se vêem e desejam para comprar grosas de livros escolares, caríssimos e cheios de lapsos de relapsos, que com uma cunhazita lá vêem mais um manual de atrofia nas bancas das livrarias. Já foi tempo do país de brandos costumes e a todos estes que nos últimos anos por Lisboa têm desfilado, se deve a miséria em que nos encontramos. Pena é que a mosca não caia na sopa deles, que o fumo não lhes invada os pulmões, que as propriedades ainda não lhes tenham ardido, aí a coisa rolaria de outra maneira. Mas se experimentassem desgraça sem perspectivas, desgraça com desprezo, desgraça sem recurso a medicina privada, desgraça sem dinheiro no banco, sem limusines à porta, desgraça sem tecto, sem frigorífico abastado, só aí começaria a haver mudanças ... com ordenado a zero a menos de meio do mês ! Que gastadores que nós somos, estão sempre a mandar-nos “ apertar o cinto “, em contrapartida essa quadrilha enche o papo em bons restaurantes, viaja nas melhores condições, os filhos frequentam o melhor ensino, elitista, individualista, tratam-se todos nos melhores médicos, têm a melhor saúde, os melhores tratamentos de beleza, os melhores ginásios, os spa ... vão falar destas coisas a crianças que nunca viram o mar, embora vivam a duas horas dele, diga-se, distância percorrida de carro. Falem da vossa parca vidinha àquela criança que há tempos encontrei na padaria, mostrando umas moeditas escassas e perguntava para quantos pães davam, se podia ter umas fatias finas de fiambre, porque sabem idiotas da prosápia ? Aquilo era o produto da tarde, de pedir esmolas e tinha que dar para o jantar dele, quatro irmãos e a mãe, porque felizmente para o pai, “ estava no hospital e ia ter rancho melhorado “, palavras de um menino que não tinha mais do que oito anos, mas que parecia perceber mais de gestão orçamental do que todos vocês juntos, cambada de parasitas.

Kosta, sinceramente, nem me apetece falar dos 21% do IVA que temos de pagar, para encher os cofres de ociosos que usufruem, mesmo estando em muito boa idade para ir plantar batatas e abrir valas por aí, usufruem de várias reformas, de vários subsídios vitalícios de várias “ invalidezes ” e que se dizem no activo ... não consigo chegar lá, faço parte da ignorância de que falava esta semana, com ar sobranceiro, o sócrates, à saída da reunião de emergência em Coimbra. Sim, esse palhacinho, que no início da mesma nem soube ter a contenção ou respeito, nem que fosse para “ inglês ver “, para fechar sorrisos e risos, ares de descontracção dele, mas também dos outros que o imitam porque mais não sabem, numa ocasião em que gente lá fora via toda a sua vida em chamas. Estamos de luto, estamos tristes, a sofrer e desiludidos, com estes, com os outros e não tem a ver com direitas, esquerdas nem com centros de nada, tem a ver com interesses, com ganâncias, incompetências e perdas de identidade. Os demagogos do poleiro estão insanos, estão a matar-nos, nesta pensão de morte lenta, em que nem respirar em segurança quase já se pode. Nem referências, por entre os governantes, nós conhecemos. Ninguém que se possa dizer “ este/a aqui é capaz “.

O verde de Portugal está em extinção, a esperança dos seus filhos também.

Este ano felizmente ardeu menos área florestal do que no ano passado, foi o que disse, não foi, zé ministro ?
Que sorte a nossa !!! Mas esqueceu-se de afirmar que para o ano será melhor, se vocês, escória de preguiçosos que se dizem políticos, continuarem a fazer o que têm feito até aqui, para o ano, ainda com mais sorte, não restará mais nada para arder, essa é a desditosa realidade !!!

Irra, igualmente !!!
Até quando ?

Pense-se que desta vez a revolução não será de cravos ... já não haverá jardins, tampouco água para os regar, pelas amostras com que todos os dias somos sacudidos, da violência que cresce e dos meios usados na sua manifestação, não precisamos de ser iluminados para antevermos tudo o que por aí pode acontecer.
Daqui a pouco inicia o Congresso de Vilar de Perdizes, será que não haverá ninguém lá habilitado a fazer um exorcismo de cariz político ? Vá–se lá saber se essa escória de demagogos incapacitados não estará toda endemoninhada !?! Na nossa ignorância, zé, é uma fonte de esperança, não ? Senão ... nem varinhas de condão nem água benta nos podem valer ...

Há descontentamento a rodos ... vem por aí muito Inverno ...

Poderia optar por deixar estas palavras registadas no meu espaço, mas optei por não o fazer. Entendo que as pessoas se devem unir e começar a pensar em deixar a retórica e passar à prática. Tome-se o exemplo actualíssimo das populações vitimadas por criminosos impunes, que se não tivessem juntado as suas forças, a desolação teria ainda sido muito mais alargada. Infelizmente, também a maioria foi porque foram vítimas directas, parece que também temos este defeito – enquanto não nos cai a desdita na cabeça, vamo-nos acomodando. Há que aproveitar estes ensinamentos da vida e unirmo-nos antes que não valha a pena.
Podemos ter a certeza que a classe politiqueira é unida, têm que se encobrir uns aos outros, por isso vão desfilando pelo poleiro e semeando devastação, anos atrás de anos. Todos têm rabo preso, o violador opera sinal do corpo por razões estéticas, em sítio onde ninguém se lembraria de o adivinhar ... e o poder acolhe-o em apoteose ... porque nenhum dos vossos filhos, vermes sedentos de poder é/foi Casapiano. Violadores de crianças ? Escolhidas a dedo porque o próprio estado é o seu algoz e estão à sua mercê ?
Puros criminosos, que acumulam riquezas em fraudes de concursos públicos, em obras lunáticas idealizadas por mentes cobiçosas, TGVês a aeroportos utópicos. Vamos permitir que um país miserável, que só tem água para dar a Espanha entre em tais desmandos ?

Sobre união, mais um pormenor. Se nos fosse permitido observar bem do alto, neste caso apenas o nosso canto ibérico, constataríamos que não estamos isolados, muitos núcleos espalhados por essas terras, pensam, sentem, sofrem, falam e experimentam a mesma impotência como muitos dos seus iguais. Mas vai chegar o dia em que as vozes se vão erguer, os ecos começam a soar fortes e nessa altura ... quem sabe não lhes chega a eles, aos políticos, a vez de colherem o que há décadas andam a semear ? Sim, porque todos temos que provar do que damos a comer, a essa justiça não escapa nenhum. Este país está aos gritos, este país solta lágrimas ao rubro, este país é um “ Cristo “ desses excrementos que se nos querem impor visando os seus próprios e muito ambiciosos interesses. Este nosso povo elegeu-os, meteu-os lá ... não tinha muito por onde escolher, há anos que a esterilidade governamental de quinto mundo é de bradar aos céus, as cantigas com que massacram as mentes das gentes fá-las acreditar que “ agora vai ser melhor “, mas será que após terem visto que nem um mês foi preciso para quebrar promessas sobre aumento de impostos, mas que em contrapartida as tais reformas acumuladas e chorudas vão precisar de esperar até 2013, para serem retiradas ... tudo muito lentamente, para os pobres compinchas não caírem no infortúnio ... será que depois destas e doutras estarão agora com o mesmo pensar ?
Estão eleitos, são centenas de dias que têm ainda para se encher nesta governação ... mas a sério que terá que permanecer assim ? Não foi já muitas vezes interceptado o poder absoluto e deitado por terra e mais a quem o detinha ? Nada é imutável e não existe um ser no mundo a quem possamos permitir que nos prive dos nossos direitos mais básicos ... compactuar com isso é comodismo, é marasmo, melhor, é cobardia.

Ódios com ódios, violência com violência, não gratuitamente. Mas um BASTA, um CHEGA PARA LÁ, qualquer pai vê a hora de dizer isso a um filho, faz parte do crescimento, educa as competências, é por aí que temos que ir.
Acredito em pessoas de boa moral, de princípios honestos, sábios e experientes de vida, que se poderão vir a revelar num futuro, que espero muito próximo, em que a desparasitação ocorra. Pessoas, que agora não gostariam de saber os seus nomes e reputação emporcalhados, porque diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és, e efectivamente não é bom cartão de visita o facto de se acompanhar com gente cega pelo poder.
A união faz a força, e todos podemos alguma coisa, todos fazemos parte duma mesma cadeia, dum mesmo todo, não há isolados, há iludidos, há manietados e conformistas, porque as gentes juntas num mesmo objectivo de salvação do que resta, munidas de vontade indómita, podem operar maravilhas, podem chegar onde os tais nem conhecem que existe ... ignorantes, “zé ministro por enquanto”, são vocês, os engomadinhos por fora e completamente rotos e podres por dentro.

Até quando? Até quando o povo que desprezam o permitir, nem mais ... tudo o que as criaturas do poder pensam que têm pode ser tão efémero quanto uma qualquer das nossas matas, mas boçais, eles ainda o não perceberam ..."

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