Cinemas do shopping Bom Sucesso vão fechar
As salas de cinema do shopping Bom Sucesso, no Porto, fecham até 31 de Julho. A Medeia Filmes vai deixar o centro comercial por falta de condições para renovar o equipamento. A administração confirma e não avança com datas para uma eventual reabertura.
Serão menos quatro salas de cinema numa cidade onde fechou quase tudo nos últimos quinze anos. Sobrevivem o Nun’ Álvares, reaberto no final de 2009, e as salas do Dolce Vita, nas Antas (ler caixa). Em termos de conteúdos, o Cidade do Porto era o único a exibir cinema independente.
A informação sobre o encerramento chegou recentemente aos utilizadores do cartão Medeia Card: a distribuidora vai deixar o shopping e, por isso, não será cobrada a mensalidade de Julho. Os filmes da Medeia passam a ficar concentrados no Teatro do Campo Alegre, que já acolhe algumas sessões, mas passará a ter uma programação mais contínua.
A data de encerramento dos cinemas ainda não está totalmente definida. 31 de Julho é o dia limite para a Medeia sair, mas a última exibição poderá acontecer antes. Na próxima semana deverá realizar-se uma reunião entre a empresa e a administração do shopping Cidade do Porto.
“Precisávamos de investir várias centenas de milhares de euros na digitalização do equipamento. Há quem o faça através de acordos que depois impõem a exibição de blockbusters [cinema comercial]. Não queremos, essa nunca foi a nossa linha, queremos continuar com o cinema independente e europeu”, referiu, ao JN, António Costa, representante da Medeia.
O responsável não precisou o valor do investimento, mas garantiu que seriam precisos “muitos milhares de euros” e que a Medeia não está em condições de o fazer. Aos espectadores fiéis, António Costa deixa uma garantia: “a Medeia não deixará de trabalhar no Porto. Os filmes diferentes que exibimos passarão para o Teatro do Campo Alegre”. A distribuidora está ainda a estudar a hipótese de realizar exibições pontuais em espaços alternativos da cidade.
Contactada pelo JN, fonte da administração do shopping afirmou que o encerramento das salas acontece por acordo entre as partes. Referiu ainda que é intenção da actual administração manter as salas de cinema, mas não avança com datas para uma eventual reabertura.
Nun’Alvares deu pontapé na onda de cinemas encerrados
Foi como uma pedrada no charco. Encerrado durante quase quatro anos, o cinema Nun’ Álvares, na Rua de Guerra Junqueiro, reabriu a sala no final do ano passado. Depois de um investimento de 150 mil euros para dotar o espaço de tecnologia digital e 3D, ficou adaptado às necessidades tecnológicas do cinema moderno e abriu portas no dia 17 de Dezembro.
No primeiro mês, a procura superou as expectativas, com uma ocupação superior a 35%. O responsável pela reabertura da sala, inaugurada em 1959, é um empresário moçambicano com vontade de criar um cinema de proximidade, atrair jovens e trazer para o mercado novidades como o “filme a pedido”.
Elias Macovela está ciente que para o negócio ser rentável é preciso exibir filmes comerciais, mas já manifestou intenção de abrir a sala ao cinema independente. Com a saída da Medeia Filmes das salas do shopping Bom Sucesso a opção pode ganhar força. Certo é que no Porto nem as salas dos centros comerciais têm êxito garantido.
As do Central Shopping fecharam em 2004, a do Brasília (Charlot) em 2000 e as do STOP tiveram o mesmo destino. O Gran Plaza, na Baixa, não chegou a ter os cinemas inicialmente previstos. Restam as nove salas do Dolce Vita.
As salas de cinema do shopping Bom Sucesso, no Porto, fecham até 31 de Julho. A Medeia Filmes vai deixar o centro comercial por falta de condições para renovar o equipamento. A administração confirma e não avança com datas para uma eventual reabertura.
Serão menos quatro salas de cinema numa cidade onde fechou quase tudo nos últimos quinze anos. Sobrevivem o Nun’ Álvares, reaberto no final de 2009, e as salas do Dolce Vita, nas Antas (ler caixa). Em termos de conteúdos, o Cidade do Porto era o único a exibir cinema independente.
A informação sobre o encerramento chegou recentemente aos utilizadores do cartão Medeia Card: a distribuidora vai deixar o shopping e, por isso, não será cobrada a mensalidade de Julho. Os filmes da Medeia passam a ficar concentrados no Teatro do Campo Alegre, que já acolhe algumas sessões, mas passará a ter uma programação mais contínua.
A data de encerramento dos cinemas ainda não está totalmente definida. 31 de Julho é o dia limite para a Medeia sair, mas a última exibição poderá acontecer antes. Na próxima semana deverá realizar-se uma reunião entre a empresa e a administração do shopping Cidade do Porto.
“Precisávamos de investir várias centenas de milhares de euros na digitalização do equipamento. Há quem o faça através de acordos que depois impõem a exibição de blockbusters [cinema comercial]. Não queremos, essa nunca foi a nossa linha, queremos continuar com o cinema independente e europeu”, referiu, ao JN, António Costa, representante da Medeia.
O responsável não precisou o valor do investimento, mas garantiu que seriam precisos “muitos milhares de euros” e que a Medeia não está em condições de o fazer. Aos espectadores fiéis, António Costa deixa uma garantia: “a Medeia não deixará de trabalhar no Porto. Os filmes diferentes que exibimos passarão para o Teatro do Campo Alegre”. A distribuidora está ainda a estudar a hipótese de realizar exibições pontuais em espaços alternativos da cidade.
Contactada pelo JN, fonte da administração do shopping afirmou que o encerramento das salas acontece por acordo entre as partes. Referiu ainda que é intenção da actual administração manter as salas de cinema, mas não avança com datas para uma eventual reabertura.
Nun’Alvares deu pontapé na onda de cinemas encerrados
Foi como uma pedrada no charco. Encerrado durante quase quatro anos, o cinema Nun’ Álvares, na Rua de Guerra Junqueiro, reabriu a sala no final do ano passado. Depois de um investimento de 150 mil euros para dotar o espaço de tecnologia digital e 3D, ficou adaptado às necessidades tecnológicas do cinema moderno e abriu portas no dia 17 de Dezembro.
No primeiro mês, a procura superou as expectativas, com uma ocupação superior a 35%. O responsável pela reabertura da sala, inaugurada em 1959, é um empresário moçambicano com vontade de criar um cinema de proximidade, atrair jovens e trazer para o mercado novidades como o “filme a pedido”.
Elias Macovela está ciente que para o negócio ser rentável é preciso exibir filmes comerciais, mas já manifestou intenção de abrir a sala ao cinema independente. Com a saída da Medeia Filmes das salas do shopping Bom Sucesso a opção pode ganhar força. Certo é que no Porto nem as salas dos centros comerciais têm êxito garantido.
As do Central Shopping fecharam em 2004, a do Brasília (Charlot) em 2000 e as do STOP tiveram o mesmo destino. O Gran Plaza, na Baixa, não chegou a ter os cinemas inicialmente previstos. Restam as nove salas do Dolce Vita.
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