Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

O socialismo é uma coisa muito bonita: opositor de Maduro “suicida-se” na sede dos serviços secretos


Fernando Alban foi acusado de ter participado no ataque com drones contra Maduro em agosto. Autoridades dizem que saltou do 10.º andar do edifício quando foi à casa de banho.

Um político venezuelano que estava detido por suspeitas do envolvimento no alegado atentado contra Nicolás Maduro, em agosto, morreu nas instalações da polícia secreta daquele país. As autoridades dizem que se tratou de suicídio, mas a oposição não acredita.
O caso aconteceu na noite de segunda-feira. A versão oficial diz que Fernando Alban estava na sede do Serviço Bolivariano de Inteligência, à espera de ser levado para tribunal, quando pediu para ir à casa de banho. E que se terá lançado do décimo andar, perdendo a vida.

Mas o partido de oposição a Maduro contesta essa tese. Segundo Júlio Borges, fundador do partido Primeiro Justiça e atualmente exilado na Colômbia, o vereador do município Libertador, em Caracas, estaria a ser pressionado para denunciar “uma série de gente”. “É impossível que uma pessoa de profunda convicção católica se tenha suicidado. Todos os que falaram com ele viram-no sólido, forte e com convicções”, disse o dirigente da oposição venezuelana, citado pela Renascença.
Logo após a morte do dirigente político ter sido tornada pública, centenas de pessoas saíram à rua em sinal de protesto.  “Nós estamos golpeados e doridos e, ao mesmo tempo, convictos de que o que aconteceu com o Fernando tem de nos dar força para continuar a lutar. A Venezuela não pode ser um pais de torturadores, de violência, de morte e de violações dos direitos humanos. Tem de ser um pais livre, democrático, de progresso, e não a miséria em que Nicolás Maduro e a sua gente a tornou”, acusa Júlio Borges.
Já o Cardeal Jorge Urosa Savino veio exigir uma investigação à morte do autarca. O cardeal considera que é “uma morte estranha, inexplicável e inesperada, de um homem pacífico, sereno”.
Na Venezuela, há 236 presos políticos, segundo a organização não-governamental Foro Penal referida pela Veja. Alban estava preso desde sexta-feira, acusado de ter participado do ataque com dois drones contra Maduro, em 4 de agosto, quando este discursava durante uma parada militar na capital venezuelana. Pelo menos 30 pessoas estão sendo investigadas no caso.
Nicolás Maduro responsabiliza, por seu turno, o deputado Julio Borges como autor moral do atentado. Para Maduro, o governo da Colômbia e Borges articulam a queda do regime venezuelano. 

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