Autoridades admitem que pode estar em causa uma estratégia do Benfica "para controlar ou condicionar os órgãos decisórios do futebol português"
A Polícia Judiciária e o Ministério Público decidiram juntar todas as investigações relativas a suspeitas de corrupção passiva e activa que envolvem o Benfica num único processo. Depois de a SÁBADO ter avançado em primeira mão que as autoridades tinham agrupado num só processo os chamados casos dos "vouchers" e dos "emails" do Benfica, o Expresso avança que também as questões relativas a possíveis resultados combinados foram incluídas neste processo.
De acordo com o semanário, as autoridades admitem que os três casos – investigados na Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ - possam fazer parte de uma estratégia do Benfica "para controlar ou condicionar os órgãos decisórios do futebol português, nomeadamente o sector da arbitragem".
Ao mesmo jornal, fonte oficial das "águias", disse que o clube "quer que a investigação decorra com rigor e celeridade" e que "concluir que a junção dos processos é um indicador da existência de crime é absurdo".
O caso dos emails já levou o advogado do Benfica, João Correia, a enviar uma carta à Procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, e aos membros do Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), órgão de gestão e disciplina desta magistratura, pedindo mais celeridade nas investigações às queixas apresentadas pelo clube contra uma alegada violação da sua correspondência electrónica.
Em declarações à SÁBADO, João Correia confirmou o envio da carta, acrescentando que apenas fez um pedido a Joana Marques Vidal, numa alusão às declarações feitas pelo director de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, no Porto Canal: "Pedi que os crimes que são anunciados e sistematicamente praticados às terça-feiras à noite sejam investigados como impõe o Estatuto do Ministério Público". (daqui)
Em declarações à SÁBADO, João Correia confirmou o envio da carta, acrescentando que apenas fez um pedido a Joana Marques Vidal, numa alusão às declarações feitas pelo director de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, no Porto Canal: "Pedi que os crimes que são anunciados e sistematicamente praticados às terça-feiras à noite sejam investigados como impõe o Estatuto do Ministério Público". (daqui)
0 comentários:
Enviar um comentário