- uma gravação amadora de um ecrã de computador, que reproduz uma recolha de imagens de uma conversa off the record, privada, do primeiro-ministro com jornalistas do Expresso, foi divulgada nas redes sociais sem autorização e conhecimento deste jornal.
- O Expresso repudia absolutamente esta divulgação, pela qual não tem responsabilidade.
- Os sete segundos do vídeo ilegal descontextualizam quer a entrevista, quer a conversa que o primeiro-ministro teve com o Expresso.
- O Expresso desencadeará, de imediato, os procedimentos internos e externos para apurar o que aconteceu e os responsáveis pelo sucedido
- Sendo esta gravação amadora ilegal, o Expresso reserva-se o direito de desencadear também os imprescindíveis mecanismos jurídicos para processar os responsáveis pela sua difusão.
- Tratando-se de uma conversa já fora do âmbito da entrevista, e apesar de a sua divulgação ter fugido ao controlo do jornal, a direcção do Expresso lamenta profundamente o ocorrido e pede, consequentemente, as devidas desculpas ao primeiro-ministro pela quebra de confiança, ainda que involuntária.
- Aos seus leitores o Expresso salienta que a divulgação de conversas reservadas não é nem nunca será a nossa forma de actuação
Há anos que o Expresso vive dependente de roubo de informação. Goste-se ou não é isso que que a wikileaks é. Pessoalmente acho muito perigoso para a credibilidade de um jornal colocar tanto esforço nesse tipo de investigação menosprezando outros tipos de trabalho em que na verdade está reduzido a uma correia de transmissão dos centros do poder. Igualmente grave o Expresso tem subestimado os riscos de manipulação por parte de quem lhe dá a informação. Mas a verdade é o que o Expresso apostou nessa forma de jornalismo. Eu pessoalmente não gosto e por isso cada vez o compro menos. Mas o que não entendo é como pode o Expresso ter legitimidade para vir condenar a “recolha de imagens de uma conversa off the record, privada” quando o off the record tem sido a sua aposta editorial. Por isso não duvido Isabel dos Santos vai adorar este comunicado do Expresso. Ou o que vale para o PS em Portugal não se aplica os resto do mundo?
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