O aviso foi feito a um adepto do Sporting, ouvido esta segunda-feira no julgamento de 13 elementos dos 'No Name Boys'. De acordo com o Correio da Manhã, os membros da claque do corrupto benfica terão utilizado o telemóvel do jovem violado para gravar e enviar um vídeo de intimidação aos adeptos sportinguistas com quem o menor mantinha contacto.
"Recebi umas imagens dele, ensanguentado com um aviso: o próximo és tu", relatou a testemunha na quarta sessão do julgamento que acontece no Campus da Justiça, em Lisboa.
O CM escreve que para testemuha ouvida em tribunal o grupo ligado ao movimento 'casual' dos No Name Boys estava motivado para atacar e confrontar todos aqueles lhes fizessem frente, fossem elementos de claques rivais ou mesmo membros internos do próprio grupo.
Dos 13 adeptos do corrupto benfica envolvidos neste processo, oito respondem por crimes de violação a um jovem benfiquista de 16 anos. No total estão em causa crimes de violação agravada, roubo, ofensas à integridade física, gravações ilícitas, coação agravada, desobediência, detenção de arma proibida e tráfico de estupefacientes. Até ao momento nenhum dos ouvidos admite ter presenciado ou participado no crime, negando o conhecimento dos restantes envolvidos e alegando a presença em casa ou no trabalho à data dos factos. Estas declarações são no entanto desmentidas pelas imagens recolhidas pela acusação e que os colocam a todos no local, tendo a própria procuradora do caso já ironizado que "parece que os No Name Boys são um assunto sobre o qual não se pode falar".
Um agenda da Polícia de Segurança Pública ouvido como testemunha destacou que os No Name Boys investigam os seus alvos de maneira “minuciosa”, fazendo uma investigação quase tão boa quanto da própria PSP.
Oito dos adeptos benfiquistas estão em prisão preventiva, com os restantes cinco em liberdade mas sob obrigação de se apresentarem diariamente na esquadra da área de residência, além de estarem impedidos de entrar em recintos desportivos.
O caso de violação com um pau aconteceu em Abril de 2022, quando os arguidos, após um jogo de futebol, levaram o rapaz para a parte de trás de uma rulote de hambúrgueres, por ter fotografado a bancada onde estavam as claques e partilhado nas redes sociais. Além das imagens, os arguidos terão também referido que não aceitavam que o rapaz tivesse amigos do Sporting, tendo molestado sexualmente, ameaçado, agredido e roubado o rapaz.
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