Um tal de Rio, que tem um olho na liderança do partido, agora, nas vésperas das eleições vêm "gritar" que lisboa rouba ao país! Como se nós, Portucalenses o não soubessemos!. Basta lembar, e já o denunciei aqui, a vergonhosa lei da republica que declara de "interesse nacional" a requalificação da zona ribeirinha de lisboa e assim justificar o investimento fabuloso naquela podre capital. Ou então, a construção de um novo aeroporto para lisboa, fazemdo-nos crer que o actual está esgotado, e, como todos sabemos, por estudos bem conhecidos, tal é completamente falso e que fácilmente se pode demonstrar...
A notícia vem hoje no Público, através de um artigo de Patrícia Carvalho e vou transcrevê-lo:
Rui Rio considera "um verdadeiro escândalo" gastar em Lisboa fundos destinados ao Norte
A Junta Metropolitana do Porto acusou, ontem, o Governo de promover um "verdadeiro escândalo" na aplicação das verbas provenientes do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). Em causa está a resolução 86/2007 do Conselho de Ministros que permite a transferência, para a capital, de verbas destinadas às regiões de convergência (as mais pobres), desde que se considere que os projectos em causa beneficiarão o país todo.
Falando aos jornalistas no final de mais uma reunião dos autarcas, o presidente da JMP, Rui Rio, acusou o Governo de fazer "obras atrás de obras, em Lisboa, com verbas que deveriam ser canalizadas para as regiões mais pobres". Entre estas, frisou, o Norte. O autarca fez distribuir um conjunto de documentos, obtidos graças ao processo judicial que a JMP moveu contra o Estado português, no Tribunal Europeu das Comunidades, em que é elencado um conjunto de projectos financiados pelo QREN. Alguns são totalmente localizados em Lisboa, outros parcialmente e entre eles constam, por exemplo, a qualificação profissional da administração central ou a reorganização dos serviços centrais do Instituto dos Registos e do Notariado.
As verbas utilizadas nestes e nos restantes projectos, frisou o autarca, são provenientes das regiões de convergência em proporções diferentes: 50 por cento do Norte, 30 por cento do Centro e 20 por cento do Sul.
"Dos 21 mil milhões de euros a aplicar em Portugal, e por decisão comunitária, cerca de 11 mil milhões são destinados ao Norte", explicou Rui Rio, vincando: "Só que grande parte destas verbas está a ser aplicada em Lisboa". E, o mais injusto, acrescentou o autarca, "é que, quando se for fazer a contabilidade, estes 11 mil milhões aparecem como sendo atribuídos ao Norte, porque contabilisticamente, mesmo que a obra seja em Lisboa, aparece como verba do Norte".
Rio admitiu que o valor investido em Lisboa, graças à resolução 86/2007, chegue já aos "1500 milhões" e lamentou que, mesmo que a JMP vença o processo judicial em curso, não haja efeitos práticos: "Nessa altura, todo o dinheiro estará aplicado e não se pode fazer nada".
A notícia vem hoje no Público, através de um artigo de Patrícia Carvalho e vou transcrevê-lo:
Rui Rio considera "um verdadeiro escândalo" gastar em Lisboa fundos destinados ao Norte
A Junta Metropolitana do Porto acusou, ontem, o Governo de promover um "verdadeiro escândalo" na aplicação das verbas provenientes do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). Em causa está a resolução 86/2007 do Conselho de Ministros que permite a transferência, para a capital, de verbas destinadas às regiões de convergência (as mais pobres), desde que se considere que os projectos em causa beneficiarão o país todo.
Falando aos jornalistas no final de mais uma reunião dos autarcas, o presidente da JMP, Rui Rio, acusou o Governo de fazer "obras atrás de obras, em Lisboa, com verbas que deveriam ser canalizadas para as regiões mais pobres". Entre estas, frisou, o Norte. O autarca fez distribuir um conjunto de documentos, obtidos graças ao processo judicial que a JMP moveu contra o Estado português, no Tribunal Europeu das Comunidades, em que é elencado um conjunto de projectos financiados pelo QREN. Alguns são totalmente localizados em Lisboa, outros parcialmente e entre eles constam, por exemplo, a qualificação profissional da administração central ou a reorganização dos serviços centrais do Instituto dos Registos e do Notariado.
As verbas utilizadas nestes e nos restantes projectos, frisou o autarca, são provenientes das regiões de convergência em proporções diferentes: 50 por cento do Norte, 30 por cento do Centro e 20 por cento do Sul.
"Dos 21 mil milhões de euros a aplicar em Portugal, e por decisão comunitária, cerca de 11 mil milhões são destinados ao Norte", explicou Rui Rio, vincando: "Só que grande parte destas verbas está a ser aplicada em Lisboa". E, o mais injusto, acrescentou o autarca, "é que, quando se for fazer a contabilidade, estes 11 mil milhões aparecem como sendo atribuídos ao Norte, porque contabilisticamente, mesmo que a obra seja em Lisboa, aparece como verba do Norte".
Rio admitiu que o valor investido em Lisboa, graças à resolução 86/2007, chegue já aos "1500 milhões" e lamentou que, mesmo que a JMP vença o processo judicial em curso, não haja efeitos práticos: "Nessa altura, todo o dinheiro estará aplicado e não se pode fazer nada".
Reparem só: roubam-nos e, para enganar Bruxelas, têm a lata de, contabilísticamente, imputar-nos o benefício! FDP! de gatunos!
Para quando a cisão deste país que já não existe? Como dizia o outro, "independência ou morte"!
Quanto a Rio, esse trabalho como o outro, "para o outro lado", vocês, que habitam no Porto ou nele trabalham, sabem do que estou a falar!
1 comentários:
Rui quê?! Só se for esgoto...
Um abraço
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