Vieira para Duque: «Não me obrigues a pôr a boca no trombone»
EXPRESSÕES NO ACÓRDÃO DO CASTIGO
Sexta-Feira, 27 julho de 2012 | 08:58
O Conselho de Disciplina da Liga deu por provadas algumas das palavras que Luís Filipe Vieira dirigiu a Luís Duque, mas outras expressões inseridas na acusação do Sporting não o foram. De acordo com a queixa leonina, o presidente do Benfica teria dito ao administrador sportinguista: “Não tens vergonha, chulo, bandido; não tens vergonha, vai jogar à bola, vai para o c...!; diz lá outra vez que eu é que domino a arbitragem! Sim, foi isto que andaste para aí a dizer, que eu dominava a arbitragem! Foste tu que disseste!”
No entanto, o CD apenas valorou como prova as declarações que foram confirmadas por testemunhas não afetas aos dois clubes
Os factos provados, conforme se conta no acórdão do CD:
"No final do jogo, cerca de 5 minutos após o seu término, o sr. Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, após sair do balneário da sua equipa, mais concretamente na designada zona técnica, interpelou, em tom alto e exaltado, o dr. Luís Duque, administrador da Sporting SAD, que se encontrava no hall de acesso aos balneários, proferindo, pelo menos, as seguintes expressões:
- “Devias ter vergonha”
- “Era para isto que vocês queriam controlar tudo”
- “Era para isto que queriam que a gente controlasse a arbitragem”
- “Foste tu que me disseste que tínhamos que controlar tudo”
- “Não me faças falar, não me obrigues a pôr a boca no trombone”
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