Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Morreu António de Almeida

O presidente do conselho de administração da Fundação EDP, António de Almeida, de 78 anos, morreu este sábado de madrugada, vítima de doença oncológica.

Conhecia-o pessoalmente; um dia, no Porto, na antiga União de Bancos Portugueses, olhou para mim e disse-me: "Fernando, ainda estás aqui? Não pode ser. Tens idade, estudos e capacidade para melhor. Então, pediu à D. Zelda, sua secretária, para ligar ao (igualmente saudoso e já falecido) Sr Sousa Cardoso, que era o director dos Recursos Humanos e no dia seguinte eu estava a trabalhar noutro local. Estava lançada a carreira.

António de Almeida licenciou-se em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto, em 1961, tendo iniciado a carreira em Moçambique, na época província ultramarina portuguesa.
Almeida foi técnico dos serviços de Planeamento de Moçambique (1963 a 1965), director financeiro e secretário-geral da Maragra - Marracuene Agrícola Açucareira (1966 a 1971), e administrador e vice-presidente do Instituto de Crédito de Moçambique (1971 a 1974).
António de Almeida foi administrador não-executivo da Texlom - Texteis de Moçambique, do Commercial Bank of Malawi e dos CFM-Caminhos-de-Ferro de Moçambique.
Em 1974 regressou a Portugal, onde foi governador e presidente do Banco de Angola (1974 a 1978) e administrador não-executivo do The Bank of Lisbon and South Africa (1974 a 1988).
Em 1978 fez parte do Governo, como secretário de Estado do Tesouro, cargo que ocupou até 1980 e, novamente, de 1983 a 1985.
Presidiu à UBP-União de Bancos Portugueses, foi consultor do Banco de Portugal e da Associação Industrial Portuense, presidiu ao conselho de administração da EDP (1996 a 1998), e foi administrador do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento (1998 a 2004).
"António de Almeida dedicou boa parte da sua vida à EDP: foi presidente executivo da empresa, do conselho geral e de supervisão e, finalmente da Fundação EDP [desde 2012]. Em todos estes cargos deixou uma marca de exigência, frontalidade e rigor. Tinha um espírito analítico, uma inteligência sibilina e um sentido de humor único e particularmente incisivo", afirma Miguel Coutinho, administrador e director executivo da Fundação EDP, na mesma página da Internet.
António de Almeida foi professor convidado da Faculdade de Economia da Universidade de Lourenço Marques (actual Maputo) e da Universidade Autónoma de Lisboa e presidiu ao Conselho de Escola do Instituto Superior de Economia e Gestão.    [ notícia aqui ]

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