Já começamos a assistir aos primeiros indicadores da inversão de marcha da galinha de ovos de ouro do turismo. Os turistas, alemães britânicos começam a rejeitar a opção Portugal e a procurar outras paragens.
De lisboa estou a cagar-me. Afinal trata-se de uma capital que (quase) sempre se confunde com o governo e por isso dinheiro e mordomias (leia-se investimento público) nunca faltam pora lai, mesmo que se roube ao resto do País, facto já profundamente comprovado. Mas, e o resto do País?
A gula turística fez disparar os preços. Quem vive e trabalha na baixa do Porto já o percebeu. Os preços dos restaurantes, cafés, confeitarias e bares, dispararam e a qualidade nem por isso. Mesmo se quisermos ir numa sexta-feira á noite beber um gin já obervamos preços a 12 euros! Os turistas já pagam quarenta mocas por andar de tuk-tuk...
A qualidade e a beleza das nossas paisagens é sem dúvida redutora, mas convenhamos, da forma como os preços galopam, lembramo-nos do que apredendemos do ouro do Brasil. Um dia acaba-se num estoiro rápido. Por cá os fogos que ardem em sucessivas temporadas, aclamados como sucesso de governação e habeas corpus e por isso também imprimem um tom derrogatório à efeméride ganhadora do turismo. O operador turístico tem vistas curtas e não está a saber apostar nos horizontes largos da fidelização. Cliente enganado não torna - foge. Elege a Croácia ou vira-se de novo para a muçulmana Tunísia ou para o Egipto onde felizmente o exército esclarecido controla a "irmandade". Por estas e por outras, como o que acontece na Turquia, Portugal enfrenta perigos que nem a melhor das geringonças consegue dissimular. Fiquem atentos. Agosto está mais perto do fim do que imaginam e o inverno poderá depois nunca mais acabar...
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