Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

O Bloco de Esterco e os Comunistas já se pronunciaram? Maduro e ministros envolvidos em crimes contra a humanidade

 Os investigadores de uma missão internacional da ONU acusam o presidente venezuelano Nicolás Maduro e os seus ministros do Interior e da Defesa de envolvimento em graves crimes cometidos pelas forças de segurança do país. António Guterres diz que o relatório é "muito preocupante".

A equipa de investigadores - que divulgou o seu primeiro relatório, mas não se deslocou à Venezuela -, afirma ter detectado provas de crimes contra a humanidade, e indicou possuir "bons motivos para pensar que o presidente" e os ministros do Interior e da Defesa "ordenaram ou contribuíram para ordenar crimes concretizados", indicou em comunicado a jurista portuguesa Marta Valiñas, que dirige a equipa de investigadores.

Alguns destes crimes, "incluindo mortes arbitrárias e o uso sistemático da tortura, inserem-se no âmbito de crimes contra a humanidade", afirmou.

"Estes actos estão longe de ser isolados, estes crimes foram coordenados e cometidos em nome de ordens do Estado em conhecimento de causa e com o apoio directo de oficiais superiores e altos responsáveis do Governo", prossegue o relatório de 411 páginas.

As graves violações de direitos humanos denunciadas pela equipa de investigadores foram perpetradas em operações realizadas por todos os organismos de segurança estatal na Venezuela: a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), incluindo a Guarda Nacional Bolivariana (GNB), a Polícia Nacional Bolivariana (PNB) e as Forças de Acção Especial (FAES).

No relatório também estão assinalados o Corpo de Investigações Científicas, Penais e Forenses (SEBIN), a Direcção geral de contra informação militar (DGCIM) e as forças policiais estatais e municipais.

Os investigadores referem ter recolhido provas de que as autoridades tinham conhecimento dos crimes cometidos desde 2014 até ao presente, e que contribuíram para a execução das políticas e planos que adoptaram.

"As autoridades forneceram uma ajuda essencial, incluindo material, logística e em recursos humanos, que era necessária para as operações de segurança e informação que resultaram na concretização dos crimes", denuncia o relatório, que será apresentado na próxima semana no Conselho de direitos humanos da ONU.

Os investigadores pediram às autoridades venezuelanas para procederem no imediato a "inquéritos independentes, imparciais e transparentes".

O relatório considera que outras instâncias, incluindo o Tribunal penal internacional "deverão também considerar acções judiciais contra os indivíduos responsáveis destas violações e crimes identificados por esta missão", sublinha Marta Valiñas.

(daqui)

0 comentários: