Mais de 200 quadros falsificados, apreendidos nos últimos 15 anos pela Directoria do Norte da Polícia Judiciária (PJ), estão em exposição na Alfândega do Porto. "A Arte do Falso" reúne não só obras contrafeitas de nomes como Picasso, Júlio Pomar, Cesariny, Malangatana, Amadeo Souza Cardoso, como também objectos insólitos, que revelam a genialidade dos criminosos. De entrada gratuita (...).
Entre falsificações de notas, guarda-chuvas que se transformam em armas, a quadros expostos em leilões de galerias de arte que tinham passado pelo crivo de especialistas, a exibição reserva muitas surpresas, entre elas uma máquina que teria o dom de curar as pessoas ao simples acender de umas luzes.
Inserida nas comemorações do 75.º aniversário da Directoria do Norte da Polícia Judiciária, foi inaugurada nesta sexta-feira, na Alfândega do Porto, pelo director da PJ/Norte, Noberto Martins, na presença de várias personalidades, entre elas o director nacional da PJ, Luís Neves, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, o secretário de Estado Adjunto e da Justiça, Mário Belo Morgado, a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, o presidente do conselho de administração da Alfândega do Porto, Mário Ferreira, e o director executivo da Alfândega do Porto, António Gouveia Santos.
As obras falsas expostas ao público foram sendo localizadas pelos inspectores da PJ, principalmente nas áreas urbanas de Lisboa e Porto, em galerias de arte, leilões, feiras, exposições e antiquários. Na mostra existe ainda um espaço dedicado aos mais novos, onde podem colher impressões digitais e compará-las em diferentes superfícies.
"A Arte do Falso" pode ser visitada gratuitamente de terça a sexta-feira das 10 às 18 horas, e aos sábados, domingos e feriados das 10 às 19 horas, durante os próximos meses.
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