A D. Maria Amélia Canossa interpretou pela primeira vez o hino do FC Porto com apenas 18 anos !!!!
A noite de 31 de Março para 1 de Abril de 1952 foi agitada no Teatro Nacional de São João. Havia chegado a altura de, pela primeira vez, gravar o Hino do FC Porto, composto 30 anos antes.
A obra de António Figueiredo e Melo, com letra de Heitor Campos Monteiro, ganhou vida pela voz de Maria Amélia Canossa que completou o trio responsável por exponenciar a música do “clube da cidade que, na história, deu o nome a Portugal”. Tinha apenas 18 anos na altura, a cantora que este sábado completa mais um aniversário. A gravação aconteceu, então, durante a madrugada, no palco do teatro, após uma sessão de cinema nocturno. O maestro João Calvário dirigiu os trabalhos que terminaram pelas 5 horas. Enquanto o Porto dormia, o Hino foi passado para a fita magnética. Uma decisão que não foi apenas de agenda: apesar da boa acústica da sala, era necessário esperar que a cidade mergulhasse no sono para gravar o hino sem perigo de ruídos exteriores.
O meu Pai era o líder do Órfeão Portuense que liderou o coro que a acompanhou.
Mais de quarenta anos depois, o FC Porto e o Teatro Nacional São João voltaram a formar parceria, aquando do centenário do clube, em 1993. Pedro Burmester e a Orquestra Clássica do Porto interpretaram Schumann na primeira parte do Concerto do Centenário, no palco do Teatro. Depois, no Mosteiro de São Bento da Vitória, o maestro Meir Minsky dirigiu a Orquestra Clássica do Porto numa interpretação da Sinfonia N.º 7 de Beethoven.
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