O monte granítico que hoje conhecemos como Serra do Pilar, em Vila Nova de Gaia, teve, outrora, as designações de monte da Meijoeira, monte de São Nicolau ou serra de Quebrantões.
No século XII, aqui existiu um convento de freiras descalças de São Nicolau, cónegas de Santo Agostinho. Apesar de ter funcionamento regular, reconhecido pelo bispo do Porto, esta casa religiosa acabou por encerrar no final do século XIII, ficando o convento ao abandono.
Três séculos depois, a vontade de ficar próximo do Porto, fugindo ao arruinado e húmido mosteiro de Grijó, levou a um movimento, liderado pelo frei Brás de Barros (também conhecido como Brás de Braga) – que, mais tarde, viria a ser o primeiro bispo de Leiria –, para edificar um novo mosteiro neste local. A limpidez dos ares, a paisagem desafogada, a calma e o silêncio, constituíam ambientes ideais à vida religiosa.
A 6 de Dezembro de 1537, foi colocada a primeira pedra do mosteiro, sob a direcção do frei Brás de Barros, tendo a seu lado os arquitectos Diogo de Castilho e João de Ruão. Tanto o primeiro, asturiano, como o segundo, francês, realizaram obras importantes, especialmente em Coimbra. As obras de construção do mosteiro, no entanto, sofreram sucessivos atrasos, tendo alguns monges regressado a Grijó, em 1563. Tal acabou por levar à cisão entre os dois mosteiros.
Segundo a documentação existente, em 1567 a primitiva igreja do mosteiro estava já concluída, havendo dúvidas sobre se a sua planta seria latina ou circular. Seja como for, esta primeira igreja acabou por ser demolida no final do século XVI, alegadamente por ser de dimensão reduzida.
O claustro, que se iniciou em 1576, ficou concluído em 1583. Pensa-se que a concepção circular do claustro estaria presente desde o início da idealização do mosteiro (1537), da autoria de Diogo de Castilho.
Coube a D. Acúrsio de Santo Agostinho, eleito prior do mosteiro em 1596, a iniciativa da edificação da nova igreja, de planta circular, finalizada em 1678. No domingo de Páscoa desse ano, o então prior D. Jerónimo da Conceição, colocou no altar-mor uma imagem de Nossa Senhora do Pilar. A partir desse momento, a igreja tomou essa invocação, abandonando o nome de Santo Agostinho da Serra que teve inicialmente. Por coerência, para dia festivo foi escolhido 15 de Agosto.
Trata-se de uma igreja muito original, a lembrar a de Santa Maria Rotonda, o Panteão de Roma, cercada de capelas. De facto, a forma redonda aplicada, tanto à igreja como ao claustro, parece ter sido inspirada naquele edifício, uma construção romana do século II. A igreja da Serra do Pilar apresenta-se como um duplo cilindro, coroado por uma cúpula semiesférica, tendo no topo um lanternim em cantaria.
Em 1690, Manuel Couto e João Maia foram contratados para executar a obra da capela-mor, segundo projecto de Domingos Lopes. A construção da capela-mor obrigou à demolição e transladação do claustro alguns metros para nascente, mantendo, no entanto, a mesma configuração.
Interior do antigo Cine-Teatro Ódeon !!!
A 20 de Julho de 1929, no Porto, na esquina das ruas de Pinto Bessa e Nova da Lomba, ao Bonfim, é inaugurado o Cine-Teatro Ódeon, que foi o primeiro cinema do país a receber equipamento sonoro de raíz.
Apesar de ser uma sala com as maiores comodidades da época e pertencer à companhia Ódeon, uma das mais conceituadas, a sua distante localização das artérias centrais fez com que a afluência de público ficasse aquém das expectativas. A sua dupla função de cine-teatro acabou por resolver a questão com o número de público a aumentar nas sessões de teatro que, a partir de 1930, começou a ganhar terreno ao cinema. Hoje só resta um buraco no local onde em tempos havia cultura.
No programa "Quem Quer ser Milionário - Alta Pressão", a apresentadora (Filomena Cautela) questiona quem é a equipa que joga no estádio José Coimbra da Mota. Filomena afirma que esse estádio ficou conhecido pelo "caso da bancada com fissuras que podia ruir".
Este figurão, é a quarta ou quinta escolha do PS para as eleições portuenses.
Largo da Ramada Alta em 1967.
Eléctrico PIPI Nº 361 Brill/STCP 28 - Pipi´s) da série de 350 a 373 : Linha 20 - Praça da Liberdade (Via São Lázaro) - Marquês - Constituição. Depois fazia o percurso da linha 20/ com um traço - Constituição (Via Palácio), Ramada Alta - Boavista - Palácio - Hospital Santo António - Praça da Liberdade.
Os eléctricos PIPI´S circularam entre 1951 a 1970. Os Brill foram fabricados nas oficinas da Carris da STCP. os tais chamados PIPI'S por causa das pessoas que viajavam neles todas elegantes.
Havia um carro estacionado debaixo de um pinheiro. Caiu uma pinha no carro. A CMTV passou vários minutos a relatar o acontecimento.
Um vídeo que mostra o arbitro Duarte Gomes a roubar sempre para o mesmo lado.
No ano passado o belenenses teve o campo interdito um dia depois do jogo com o FC Porto. Este ano volta a acontecer a mesma palhaçada. a Liga de Clubes está continuadamente a prejudicar e a roubar o FC Porto!
Há lugares especiais em cada uma das 14 faculdades da Universidade do Porto que os ex-alunos não esquecem e onde gostariam de voltar, tal como espaços emblemáticos que quem nunca por lá passou gostaria de conhecer. Pois a instituição resolveu o dilema ao mapear todos estes lugares e ao oferecê-los agora para visitas virtuais em três dimensões.
A primeira parte do projecto já tinha ganhado vida quando, em Janeiro, a U.Porto disponibilizou percursos virtuais ao edifício da Reitoria, que incluíam a passagem pela escadaria central, pelo imponente Salão Nobre, pelas paredes repletas de retractos da Sala do Conselho, mas também com entrada autorizada no gabinete pessoal do reitor, António de Sousa Pereira.
Nesta altura, o projecto de mapeamento englobou também visitas em 3D à Casa-Museu Abel Salazar e ao Jardim Botânico do Porto. Mas agora vai mais longe. Vai ao Bar dos Estudantes de Letras, à piscina semiolímpica da Faculdade de Desporto, à nova Sala de Gastrotecnia da Faculdade de Nutrição e Alimentação e ainda dá a conhecer o majestoso salão da Faculdade de Direito e a famosa “sala dos 70 metros” que existe em Economia.
O que a U.Porto propõe é “abrir as portas da Universidade a toda a comunidade, incluindo a futuros estudantes ou simples curiosos”, mas também “que todos tenham acesso privilegiado a alguns dos mais emblemáticos espaços das faculdades, mesmo que não tenham a possibilidade de ir lá pessoalmente. Tudo isto em modo navegação “Google Street View” e com a ajuda de informação contextual, factos históricos, ou vídeos”.
Por enquanto, as portas virtuais estão abertas apenas em metade das faculdades do campus: Desporto, Economia, Medicina Dentária, Psicologia e Ciências da Educação, Direito, Letras e Ciências da Nutrição e da Alimentação. Com o início do ano lectivo, o projecto deverá estender-se às restantes casas.
Última semana da 1.ª fase de candidaturas ao Ensino Superior