(*) - António de Almeida, no Aventar
Em nome do combate e controlo da pandemia, desde Março de 2020 que vivemos sob o jugo da ditadura sanitária que se instalou um pouco por todo o mundo, bem mais letal, pelo menos para a saúde mental das pessoas, que o vírus.
Sucessivos confinamentos não erradicaram o vírus, tal como a vacinação não o irá conseguir. No entanto, é inquestionável que a vacina produz efeito, bem patente na redução do número de internamentos por doença grave e taxa de mortalidade, face ao número de infectados.
Há muito que nos pedem sacrifícios, é sempre mais uma etapa, mas já ouvi alguns hipocondríacos a quem chamam especialistas, defenderem abertamente o fim dos certificados digitais, porque a vacinação completa pode induzir em erro, transmitindo uma falsa sensação de segurança. Para estas luminárias, deveríamos andar semanalmente a testar, para ir ao restaurante, cinema, ou assistir a um jogo de futebol. Haja dinheiro para isso nos bolsos dos cidadãos, porque estes doutos continuarão a ser pagos para debitar alarvidades.
Não me surpreenderia que após o governo atingir o objectivo de vacinar 85% da população, possa fazer uma vez mais tábua rasa dos compromissos que assume e mudar novamente o discurso, acolhendo as pretensões dos talibãs sanitários. Nem dou por adquirido que nos deixem em paz no Natal e Ano Novo.
As inúmeras vezes que já ouvimos políticos afirmarem que temos que aprender a conviver com o vírus, não passam de conversa de político…
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