Muitos, mas não tantos como por vezes se diz, lutaram por uma solução para o fim da guerra e para o derrube do fascismo, criando as condições par ser feita uma revolução em Portugal. Na verdade quem veio a fazer a revolução foi o inimigo, entrado numa reivindicação corporativa que se politizou em muito poucos meses e que mudou de campo, antecipando-se à revolução em marcha, em 25 Abril 1974. Logo a seguir surgiram os partidos do novo regime, financiados chorudamente pelos EUA, RFA, Suécia, União Soviética, RDA e até Albânia. Quase 40 anos depois chegamos onde chegamos. Uma democracia de fachada onde nunca foi referendada a adesão à CEE, ao Tratado de Maastricht, ao Tratado de Lisboa, ou à adesão ao Euro. Todavia o imperativo constitucional de regionalizar o pais passou ter de ser referendado por um acordo secreto do Guterres e do Marcelo. Estamos conversados sobre a democracia que temos que foi a que nos legou o 25 A, a REVOLUÇÃO FALHADA. Não há nada a festejar. A mesma resignação, a mesma apatia e sonolência de antes do 25 A, continua no povo português. Somos os mais bem comportados os mais cívicos, os melhores para serem roubados, explorados e oprimidos! Deus nos valha! [Pedro Baptista]
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