Multiplicam-se as situações: jogadores com contratos firmados por várias épocas de vinculação aos seus clubes são subitamente atacados pela febre dos milionários. Inicia-se assim uma desestabilização sem precedentes, na vida daqueles e dos clubes que são donos dos seus passes desportivos. Contratos de valores estratosféricos são acenados por súbitos milionários endinheirados, cuja fortuna assenta, não poucas vezes em sangue e tráfico de armas e/ou droga.
Estes novos-ricos que caem no futebol estão a matá-lo. A tal história do fair-play financeiro imposto pelo sr que jogou na selecção francesa e que por agora é o "dono" da UEFA é uma farsa.
Para nós, ingénuos e românticos adeptos do futebol, que não mudamos de camisola e amamos as nossas cores, ficamos chocados com o mercenarismo de alguns cepos, descobertos em clubes esconsos e distantes, que de um ano para o outro se acham merecedores de, no melhor estilo de Vale e Azevedo, rasgarem contratos firmados e imporem a frase assassina: "quero sair". Empresários gananciosos e milionários suspeitos estão a destruir o desporto do mundo. A UEFA e o cretino calam-se: não impoem regras de transparência e de equidade. Nada. Miseráveis: os que se deixam aliciar e os que vergam a cerviz ao cifrão dos poderosos...
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