Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Onde param os profetas da desgraça?

Economia portuguesa cresce 1,1% no segundo trimestre


Correndo os canais de televisão lisboetas, por estes dias, não é possível encontrar um único dos comentadores televisivos que ainda há bem pouco prediziam as maiores desgraças neste país assolado pela crise. 
Os que prediziam com solene gravidade ainda há pouco mais de um mês que a crise de dimensões colossais poderia fazer o poder cair na rua, que profetizavam o segundo resgate, a saída de Portugal do euro e a fragmentação da Europa, estão a banhos certamente.
As doutas e "parvas" iminências estão ausentes, quiçá no Algarve soalheiro a salvar o cenourinha e a beber umas bejecas (porque o dinheiro é pouco e as avultadas avenças pagas pelas televisões não chegam para dar um salto até um atol qualquer no Pacífico), estendidos numa toalha ao sol impiedoso, procurando o bronze que vão orgulhosamente ostentar no regresso ao ecrans em Setembro.
Assim, mesmo com uma notícia que não sendo de estrondo pelo menos é um indício que algo pode ter sido bem feito, teremos que nos resignar com a ausência destas sumidades
Sem estas "suinidades", as televisões lisboetas voltaram a um passado pictórico e platónico: as praias da moda, a romaria da província, os festivais gastronómicos e as feiras medievais... 
Em Setembro, as tais "suinidades" regressarão ainda mais empenhadas em fazer soar o trovão do apocalipse: "Portugal atravessa uma crise da qual muito dificilmente sobreviverá"; "Isto chegou ao fundo dos fundos"; "Assistimos ao apodrecimento das instituições".
E se ficassem lá pelo Reino dos Algarves?

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