Ontem voltei a casa, porque é nos momentos difíceis que o nosso clube precisa de nós, que a nossa tribo tem de ser mais forte. No Dragão como em todos os estádios, há muitos sempre disponíveis para ganhar, mas é nos momentos difíceis que se vê quem está, que se sente quem fica.
O Porto está a ser vitima do seu próprio sucesso. É difícil ganhar sempre e passar décadas de uma quase-hegemonia de vitórias cria rotinas e excessos de confiança, acabando por abrir brechas que são riscos que ninguém quer ter.
O Presidente tem conseguido habilmente resolver quase sempre, mostrando uma capacidade de sobrevivência, liderança ímpares, aliados a uma intuição fora do normal. Por isso, tem todos os créditos para decidir quando e como deve fazer, sobretudo a pensar na próxima época.
A nós cabe-nos ficar chateados, irritados, indignados. Cabe-nos empurrar a equipa no jogo e protestar depois dele. A nós assiste-nos o direito de querer mais, de querer muito mais. mas também nos cabe o dever de estar com quem somos.
Somos Porto.
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