Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Resiliência, by Jorge Maia

O FC Porto voltou a demonstrar uma impressionante capacidade para lidar com adversidades.


Para se perceber completamente até que ponto a victória do FC Porto sobre o Arouca representa mais uma demonstração de força e superação da equipa de Julen Lopetegui é preciso conseguir ver para lá do que se passou ontem no Dragão. Pelo menos o suficiente para espreitar por cima das fronteiras e perceber que o Chelsea, o Paris Saint-Germain e o Basileia, que, por sinal, também disputaram uma exigente eliminatória da Liga dos Campeões a meio da semana, foram incapazes de vencer os respectivos jogos este domingo, apesar de terem jogado com onze do princípio ao fim.

Ao esforço físico e emocional realizado na terça-feira, o FC Porto foi obrigado a acrescentar o desgaste imposto pela expulsão de Fabiano aos 12 minutos de jogo - depois do lance da lesão de Danilo, mais uma saída extemporânea da baliza é um evidente e inexplicável sinal de nervosismo que pode mesmo custar-lhe a titularidade - e pela reacção que lhe permitiu não apenas chegar ao intervalo a vencer, apesar da inferioridade numérica, mas manter o Arouca sob controlo até ao fim do jogo. O resultado final é menos espectacular do que os 3-0 impostos ao Sporting ou os 4-0 aplicados ao Basileia, mas não deixa de reflectir a mesma resiliência que permitiu à equipa ultrapassar as lesões de Óliver, Jackson e Danilo sem perdas de rendimento assinaláveis. E que, de resto, mantém a luta pelo título viva e aos pontapés.


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