Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

A Linha do Tua que o governo de lisboa assassinou

A Linha do Tua é uma ligação ferroviária em bitola métrica (via estreita), que se compreendia, na sua totalidade desde Tua, na Linha do Douro, até Bragança, no Distrito de Bragança, em Portugal. O troço de Carvalhais a Cachão, com cerca de 16 km, permanece em funcionamento, como parte do Metro de Mirandela, tendo o resto da linha sido encerrado. No seu auge, a Linha atingia um comprimento de 134 quilómetros. O troço de Carvalhais a Bragança encontra-se encerrado a todo o tráfego ferroviário desde 1992. Esta data está envolta em controvérsia, uma vez que em Dezembro de 1991 se encerrou o troço de Mirandela a Macedo de Cavaleiros, deixando o troço até Bragança isolado da rede ferroviária nacional. Poucos dias depois, um descarrilamento em Sortes veio ditar o encerramento do troço de Macedo de Cavaleiros a Bragança, de forma indeterminada, finalmente confirmada em 1992.
A operação de encerramento definitivo do troço de Mirandela a Bragança ocorreu durante a noite, sem aviso prévio, e simultaneamente em Bragança e Macedo de Cavaleiros. Foi registada a presença de forças policiais, tanto para evitar ao máximo o registo de imagens, como para afastar a população, que ao saber da operação acorreu às estações destas localidades. O material circulante estacionado nestas foi retirado não por via ferroviária, mas via rodoviária. Foi relatado nessa noite um súbito corte nas telecomunicações em Bragança e Vinhais. Devido a estes acontecimentos, a imprensa regional registou-a como sendo um "Roubo" e um "Acto de Pirataria"; a expressão Noite do Roubo começou por ser utilizada por Daniel Conde, membro fundador do MCLT - Movimento Cívico pela Linha do Tua, passando desde então a ser amplamente utilizada. Grande parte do material de tracção utilizado foi vendido ou parqueado, tendo sido, por exemplo, estacionadas várias carruagens da Década de 1930 nas vias de resguardo da Estação de Tua. Em 1995, estavam a ser planeadas viagens turísticas nesta linha, no âmbito de um programa de turismo ferroviário nas redes do Douro e Minho, por parte dos Caminhos de Ferro Portugueses. Parte do trajecto da Linha do Tua encontra-se neste momento ameaçado de submersão pela albufeira prevista para a Barragem do Tua. Se for concretizada a construção, será submergida parte da linha, deixando-a isolada da restante rede nacional ferroviária.

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