Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

A revista Forbes reconheceu Portugal como o país que mais recentemente descobriu o seu espírito empreendedor


A revista Forbes reconheceu Portugal como o país que mais recentemente descobriu o seu espírito empreendedor. É certo e sabido que nos últimos anos, em que a crise na Europa tem estado presente, que as medidas de austeridade aplicadas alteraram o nosso modo de viver. Talvez o primeiro pensamento que nos venha à cabeça é de que complica tudo. No entanto, tem-se verificado um outro cenário, talvez menos provável: há a criação de oportunidades a muitas pessoas para criarem os seus próprios negócios, “que servem de combustível ao crescimento de incubadoras e aceleradores tecnológicos.”
“Não há outro lugar onde a transformação tenha sido tão impressionante como em Portugal, um país famoso pelos seus exploradores marítimos, rico em História e em cultura e, agora, inspirador na maneira como acolhe as empresas”, escreve a Forbes.
Uma mente empreendedora sabe aproveitar as lacunas existentes no mercado, colocando-se em vantagem em relação aos outros, e tal como diz a jornalista Alison Coleman, os empreendedores portugueses souberam usar a sua “criatividade engenhosa” para as preencher. “A revista destaca ainda o apoio do governo ao empreendedorismo, com a aposta na agência Portugal Ventures e o seu fundo de 450 mil milhões de euros para apoio a startups inovadoras e também focadas nos sectores económicos mais tradicionais.”
O nascimento de incubadoras como a Startup Lisboa e de eventos ligados ao empreendedorismo, tais como o Lisbon Challenge, têm também ajudado na construção deste novo espírito de descobridores. As incubadoras, têm providenciado um maior boost, oferecendo às empresas inexperientes os espaços para os escritórios que sejam necessários e o apoio empresarial que estas necessitam para que consigam “levantar voo”. No caso dos aceleradores tecnológicos, permitem que sejam dados a conhecer mais rapidamente e a um maior número e variedade de pessoas e de empresas, os negócios que estão em fase de lançamento e que podem necessitar de investimentos para um maior desenvolvimento do projecto.
Este rápido desenvolvimento do empreendedorismo português, pode parecer vir de surpresa, mas é facilmente explicado pelo facto de que já faz algum tempo desde que as empresas prometedoras têm vindo a ganhar fundos e a lançar os seus produtos a nível internacional. A reportagem diz que esta evolução tem vindo a ser disfarçada pela questão de que este é um comportamento generalizado pelos países Europa e pelo facto de haverem outros países que tem tido um desenvolvimento mais rápido, levando a que os resultados finais impressionantes do nosso país possam surpreender alguns.
Não deverá, no entanto, ser surpresa para aqueles que já são capazes de reconhecer o valor que Portugal tem e que sempre teve, seja desde a época dos descobrimentos ou nos dias de hoje. [ daqui ]

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