O Aeroporto Internacional Francisco Sá Carneiro, na cidade do Porto, no norte de Portugal, que tem sido o único aeroporto português a alcançar os topos de crescimento do ACI Europe nos últimos meses, atingiu em Outubro passado um aumento de passageiros de voos comerciais em 21,5%, com as companhias low cost a terem um aumento em 34,5% e a atingirem 66,1% do total de passageiros.
Dados do Aeroporto do Porto a que o ‘PressTUR’ teve acesso indicam que as low cost reforçaram assim a sua preponderância no Aeroporto do Porto em 6,4 pontos no mês de Outubro, que foram ‘buscar’ essencialmente às companhias portuguesas, as quais não só não acompanharam o crescimento no mês, como, pelo contrário, tiveram uma queda de passageiros em 6,9%, com -5,1% da TAP e -30,9% da SATA Internacional.
As companhias ‘tradicionais’ estrangeiras também perderam quota para as low cost, mas neste caso porque o seu crescimento foi inferior, mas ainda assim a dois dígitos, em 18,9%, para o que contou em grande medida a Swiss, do grupo Lufthansa, com um aumento em 196,3%.
Em valor absoluto, os dados a que o ‘PressTUR’ teve acesso mostram que o Aeroporto do Porto teve em Outubro um aumento de 130 mil passageiros de voos comerciais, para 736.395, com a Ryanair a ter um aumento que por si só equivale a mais de metade (mais 69 mil ou +30,2%, para 298.006).
O segundo maior aumento do mês foi da EasyJet, em cerca de 38 mil passageiros (+54,1%, para 109.189), seguindo-se os aumentos da Transavia France, em quase 12 mil (+33,1%, para 46.894), da Swiss, em cerca de oito mil (+196,3%, para 12.109), Vueling, em cerca de quatro mil (+21,2%, para 22.489), Air Nostrum, em cerca de 2,8 mil (+28,6%, para 12.743), e Luxair, em cerca de 1,5 mil (+26,6%, para 6.947).
Para o crescimento do Aeroporto Francisco Sá Carneiro acima de 20% em Outubro contaram ainda as novas operações, que não existiam há um ano, a mais significativa das quais o início pela Turkish da rota Porto – Istambul, que somou 4.246 passageiros em Outubro.
Entre as companhias que tiveram quedas de passageiros, além das portuguesas TAP e SATA Internacional, destacam-se as quebras da Aigle Azur (-23,9%, para 9.757), Air Europa (-17,1%, para 5.154), TAAG (-13,9%, para 4.075) e Air Transat (-13,4%, para 2.353).
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