Os acidentes ocorrem no túnel de Lefortovo, na Rússia. Com 3.150 mts de comprimento é o túnel urbano mais comprido da Europa. Passa por baixo de um rio e a água infiltra-se nalguns lugares. Assim, durante o Inverno, quando as temperaturas baixam até -38ºC, o pavimento gela. O resultado está bem à vista no vídeo, gravado num só dia (!) pela câmara ali instalada.
Christopher Moore, autor conhecido pelas suas novelas em torno do absurdo, escreveu um livro em que personifica a Morte.
Charlie Asher, um jovem beta sem grandes ambições, acomodado ao seu papel como dono de loja em segunda mão, vê-se transformado n’A Morte… ou melhor, numa das várias entidades que têm como função fazer o trabalho da mítica personagem.
Mas Charlie é daqueles homens que tem medo de praticamente tudo o que o rodeia, construindo com a sua imaginação infindável, inúmeras teorias da conspiração. Assim, não se apercebe quando, depois da morte da esposa no parto da filha, coisas estranhas acontecem em seu torno - objectos fluorescem e pessoas morrem…
Como não podia deixar de ser esperado pelo tema, o ambiente é sarcástico, satírico mas, estranhamente e, ao mesmo tempo, leve e bem disposto. Humor negro, situações sexualmente embaraçosas e passagens absurdas - este é daqueles livros que cumpre o seu papel recreativo na perfeição. É simplesmente divertido.
Faleceu o dr. Fernando Cabral, ilustre portuense e portista. Há muito boa gente (eu incluído)que diz que ele foi o pior presidente da Câmara do Porto depois do 25 de Abril, o que até poderia ter sido verdade até chegar o Rui Rio... A ele se deve o início da construção da Via de Cintura Interna, a compra do Teatro Rivoli e umas guerritas com a EDP que pretendia onerar os habitantes do Porto com tarifas "ajustadas" pela janela lisboeta; dizem todavia que pouco mais fez para além de deixar umas massas para o Fernando Gomes desbaratar...
Na sua vida foi jornalista - no Diário do Norte, advogado, vice-presidente do FC Porto, militante e dirigente do PSD e, portanto, presidente da Câmara. Deixou-nos à poucos dias...
Bill Clinton apanhado a dormir em cerimónia evocativa de Martin Luther King
O ex-presidente fez questão de comparecer à cerimónia religiosa evocativa da morte de Martin Luther King e o cansaço provocado pela renhida campanha para as primárias tornou-se evidente. O New York Post filmou e publicou na Net. (Vídeo)
Vem aí o betão!
"O sacrossanto betão é a morfina da economia lusitana. Alivia as dores mas não evita a morte do doente há muito condenado. A estratégia está decidida. Não é nova, é mais do mesmo e foi anunciada no Dia de Reis na reunião informal do senhor presidente do Conselho José Sócrates com os ministros sérios, sem gravata e com muito medo de serem postos na rua a qualquer momento. O encontro em S. Bento teve direito a umas cantigas e a umas declarações patéticas do senhor ministro das Finanças sobre o extraordinário crescimento económico e o espantoso défice em 2007. Anúncios requentados, estafados, que omitem um facto importante.
Desde 2005 até agora o Estado não parou de aumentar os seus gastos e o milagre da falsa consolidação orçamental deve-se unicamente ao ataque fiscal sem precedentes aos bolsos dos indígenas e das empresas, principalmente pequenas e médias, pela voraz máquina fiscal, que não olha a meios para encher os cofres do monstro com os euros espoliados aos desgraçados que têm a má sorte de viverem e trabalharem neste sítio cada vez mais pobre, cada vez mais triste, cada vez mais perigoso e cada vez mais mal frequentado. A estratégia nada tem de novo.
É uma receita da Monarquia, da República, da Ditadura e da Democracia. É o velho fontismo para tapar buracos e caminhos errados. É o recurso ao sacrossanto betão para esconder a triste realidade de um sítio em que a economia não descola, o desemprego dispara, as empresas são incapazes de enfrentar a concorrência do mundo global e em que, hoje como ontem, só engordam os grupos que pertencem há anos e anos ao grande e monstruoso complexo salazarento. Vêm aí obras públicas, são 12 mil milhões de euros para gastar até 2012. Aeroportos, TGV, pontes, estradas e auto-estradas. Para esconder, mais uma vez, a realidade, aumentar o emprego e o PIB de forma artificial e temporária, para engordar o sector financeiro estatal e paraestatal e as empresas que viveram, vivem e contam viver à conta das obras públicas.
A qualificação, o investimento na formação dos cidadãos, uma tarefa ciclópica sem resultados a curto prazo, que não dá votos nem fortunas ao Bloco Central da política, dos negócios e dos interesses, essa ficará apenas pelas palavras bonitas de uns e outros e por programas demagógicos, colados com cuspo que apenas servem para melhorar estatísticas. O sítio desperdiçou milhões, perdeu o comboio da qualificação e continua a caminhar tristemente para o abismo. Não tem memória, não tem estratégia, não tem visão, tem um presente miserável e começa a ficar sem futuro. O sacrossanto betão é a morfina da economia lusitana. Alivia as dores mas não evita a morte do doente há muito condenado."
António Ribeiro Ferreira
"David Munir, líder espiritual da Comunidade Islâmica e responsável pela Mesquista de Lisboa, onde diariamente se reúnem para rezar muitos dos imigrantes paquistaneses que habitam na região, mostrou-se preocupado com as notícias recentemente divulgadas (mais aqui)."
"Lojas assaltadas várias vezes e actos de violência quase diários levaram os moradores da Urbanização Alto da Mira, na Amadora, a realizar uma manifestação espontânea em que exigiram mais segurança e denunciaram a «aparente incapacidade da polícia». A falta de crédito na acção da polícia é de tal forma que alguns lesados já nem fazem participação do crime. «A polícia recomenda-nos que fechemos as lojas mais cedo, mas isso não é solução, pois este é o nosso ganha-pão, pagamos os nossos impostos e temos o direito de ter as portas abertas (mais aqui)"
A conjuntivite bacteriana é uma infecção das conjuntivas (aquela pele transparente que recobre os olhos). Ela é causada por bactérias.
Sintomas
Olhos vermelhos e lacrimejantes, produção de secreção amarelada, fotofobia (dor ao olhar para a luz) e uma sensação de que há areia dentro dos olhos. Às vezes, acontece de as pálpebras estarem grudadas quando a pessoa acorda.
Contágio
Você pode pegar conjutivite através de contacto directo com uma pessoa contaminada, compartilhando toalhas, mergulhando no mar em praias poluídas e usando piscinas com tratamento de cloro ausente ou ineficiente.
Como prevenir?
Não frequente praias impróprias para banho nem piscinas que não estejam devidamente tratadas. Não coloque as mãos nos olhos infectados - seus ou de outra pessoa - e encoste-a em um olho saudável. Também evite compartilhar toalhas.
Como tratar?
São utilizados colírios antibióticos, sempre receitados por médico.
A quem recorrer?
Se perceber algum sintoma, procure seu oftalmologista.
Junto do seu telefone deve ter um bloquinho cheio de rabiscos. Preste atenção neles. Você vai ficar surpreso(a) com algumas revelações...
Espirais:
Quem desenha espirais não gosta de ficar sozinho. Desenhos assim são feitos, geralmente, por pessoas que gostam de se destacar no grupo e batalham para ter alguma função em qualquer lugar, em qualquer lugar.
Flores:
Se você desenhar flores, é uma pessoa sensível. A sua maneira meio maternal deve fazer muito sucesso entre sobrinhos e primos menores.
Setas:
Desenhar setas significa alguma idéia fixa. Se elas apontarem para baixo ou para esquerda, elas falam de alguma coisa que já passou. Se elas apontarem para a direita, indicam futuro. Se as setas apontarem para cima, você deve estar entediado(a) .
Olhos:
Se desenhar olhos, você é curioso(a) ou está à procura de alguma solução para um problema. O sentido do olhar também é importante: para a esquerda, indica algo no passado; para a direita, mira o futuro. Se você tiver desenhado olhos fechados, é provável que não queira enfrentar uma situação ou não queira admitir algo cruel sobre si mesmo.
Círculos:
O hábito de desenhar círculos indica que você é uma pessoa que se completa, mas gosta de passar bastante tempo com as pessoas. No entanto, se são vários círculos que se sobrepõem, você gosta de ficar na sua. Pode ser, também, que esteja a tentar guardar um segredo. Se você costuma completar o círculo cuidadosamente, deve já ter tido ma´s experiências ao abrir-se com os outros e, agora, tenta fechar-se mais.
Pessoas:
Se você gostar de desenhar caras e bocas, tudo indica que se sinta bem ajustado(a) ao seu mundo. As expressões dessas figuras que surgem do nada também revelam como você está a sentir-se. Ou seja: quem está contente desenha pessoas felizes. Se em vez disso, o que surge no papel são figuras esquisitas, fantasmas, algo deve estar a acontercer de errado na sua vida.
Nomes:
Se você não parar de escrever seu próprio nome, pode ser um jeito inconsciente de demonstrar que está triste ou se sentindo rejeitado(a) pelos outros. Mas pode também significar que você anda muito preocupado(a) consigo mesmo(a) e que, nesse momento, nada mais importa.
Cubos:
Desenhar cubos revela uma pessoa que nada tem de preguiçoso(a). Pelo contrário: você é criativo(a), motivado(a) e gosta de pôr a mão na massa, de participar. Desenhar um cubo dentro do outro demonstra frustração com alguma coisa ou alguém.
Estrelas:
Rabiscar estrelas é um sinal de ambição, de que você tem objectivos bem definidos na sua cabeça. Se as estrelas forem simétricas, você sabe analisar as situações, é curioso(a) e seguro(a) de si. Já as estrelas disformes, assimétricas, indicam que você tem muita energia, mas não sabe bem como usá-la.
Casas:
Desenhar casas significa que está a sentir-se bem no lugar onde se vive. Uma casa aponta para uma sensação de conforto, paz com a família, mesmo que algumas brigas com os irmãos pareçam dizer o contrário. Mas se a casa não tiver janelas nem portas, isso pode indicar uma sensação de pouco espaço.
Linhas:
Linhas rectas são feitas por quem é entusiasmado(a), objetivo(a) e vai direto ao assunto. Linhas em ziguezague ou que se cruzam várias vezes indicam que alguma coisa mexeu muito consigo, mas a sua opção é não pôr o dedo na ferida. Ao menos por enquanto.
Ondas:
Você está pronto para mergulhar em alguma coisa nova, que pode mudar a sua vida. Ondas lembram movimento, expectativa de uma oportunidade especial ou desejo de cair fora, bem depressinha.
"Dois seguranças profissionais foram anteontem presos pelo subdestacamento da GNR de Sintra, minutos depois de terem assaltado dois transeuntes (mais aqui)."
1600 trabalhadores à beira do desemprego
Notícia algures no leste da Europa:
3200 novos empregos
Metro Porto: Linha Gondomar ainda sem financiamento garantido.
No passado mês de Dezembro, foi tornado público um empréstimo de 400 milhões de euros que o Estado teve que fazer para prosseguir o plano de expansão do Metro de Lisboa.
A explicação para a dualidade de critérios vem na segunda notícia: "Os portugueses vão poder ir de qualquer ponto do Metropolitano de Lisboa até à estação ferroviária da Reboleira no primeiro trimestre de 2011." Como se sabe, o Metro de Lisboa serve todos os portugueses. O Metro do Porto só serve os portuenses.
Entretanto, ouvi esta manhã na rádio que o "túnel mais seguro do mundo", junto à estação do terreiro do paço, e que derrapou 165M€ (o custo de uma casa da música foi 130M€), já está a ter infiltrações. Mais um buraco para afundar o nosso dinheiro...
É curioso: no Porto é preciso batalhar durante meses, reunir um imenso lobbying, ..., para conseguir aprovar a execução de um conjunto de linhas de metro, e chegamos ao fim, e pagamos bilhetes mais caros que os de Lisboa, o dinheiro chega sempre atrasado, e por vezes nem chega. No Minho, como ainda não se conseguiu fazer barulho suficiente, o Metro é uma miragem: nem sequer está na agenda política do Estado Central. Mesmo que a sua rede "core" custasse tanto como a ligação a Sta. Apolónia. Mas em Lisboa, nunca há ondas. Tudo é rapidamente aprovado, sem complicações. Há portugueses de primeira e de segunda... e também há aqueles que só são cidadãos para o ministério das finanças, no final de cada mês.
Nota: Actualizando as conta do Antiprovinciano, a dívida do Metro de Lisboa deverá neste momento rondar 2,4% do PIB português. O suficiente para fazer o Aeroporto de Alcochete, incluindo derrapagens, e sobra para pagar os hospitais de Trás-os-Montes até 2030.
Via http://norteamos.blogspot.com
As coisas que se descobrem na apresentação anual da Apple! Extraordinária e viciante canção, usada no anúncio do fantástico Macbook air. Para quem quiser conhecer mais sobre a autora da música, aqui fica o site de Yael Naim.
A mesma ASAE que esta semana impediu uma mercearia de Faro de comemorar o seu centenário de portas abertas (porque, horror dos horrores, não dispunha de um tecto falso e os móveis não estavam pintados na cor original), tem os extintores nas suas instalações fora do prazo há mais de cinco meses. Ainda segundo o Expresso, a ASAE pediu colaboração aos serviços secretos e forças especiais da polícia norte-americana para formar os seus agentes. Há muito que os portugueses desconfiavam, mas até agora tinha sempre faltado a coragem para atacar de frente um dos principais flagelos do país: o financiamento das redes terroristas internacionais pelos donos dos cafés, mercearias e restaurantes nacionais. Quem sabe, com a intrépida ajuda da ASAE, ainda acabam em Guantanamo.
O Partido Socialista controlava pela mão dum seu militante a estratégia da CGD. De repente ( e por alguma pressão de Menezes...), o PS entrega o banco estatal ao social-democrata Faria de Oliveira e arranca decidido para o controle do BCP. Porquê ???
Fácil, caro Watson. O BCP tem aquilo com que se compram os melões!
A TRANSFERÊNCIA PARA A SEGURANÇA SOCIAL DO FUNDO DE PENSÕES DOS COLABORADORES DO BANCO AVALIADO EM CERCA DE QUATRO MIL MILHÕES DE EUROS !
Essa transferência ( que não seria caso inédito ), é a A ARMA SECRETA PARA O CONTROLE DO DÉFICE DO ESTADO NO ANO 2008 !
Este "apetite socialista" está à vista de todos .
Em países onde o capitalismo, as leis da concorrência e a seriedade do negócio bancário são levados a sério, a inacreditável história do BCP já teria levado a prisões e a um escândalo público de todo o tamanho. Em Portugal, como tudo vai acabar sem responsáveis e sem responsabilidades, convém recordar os principais momentos deste "case study", para que ao menos a falta de vergonha não passe impune.###
1 Até ao 25 de Abril, o negócio bancário em Portugal obedecia a regras simples: cada grande família, intimamente ligada ao regime, tinha o seu banco. Os bancos tinham um só dono ou uma só família como dono e sustentavam os demais negócios do respectivo grupo. Com o 25 de Abril e a nacionalização sumária de toda a banca, entrámos num período 'revolucionário' em que "a banca ao serviço do povo" se traduzia, aos olhos do povo, por uns camaradas mal vestidos e mal encarados que nos atendiam aos balcões como se nos estivessem a fazer um grande favor. Jardim Gonçalves veio revolucionar isso, com a criação do BCP e, mais tarde, da Nova Rede, onde as pessoas passaram a ser tratadas como clientes e recebidas por profissionais do ofício. Mas, mais: ele conseguiu criar um banco através de um MBO informal que, na prática, assentava na ideia de valorizar a competência sobre o capital. O BCP reuniu uma série de accionistas fundadores, mas quem de facto mandava eram os administradores - que não tinham capital, mas tinham "know-how". Todos os fundadores aceitaram o contrato proposto pelo "engenheiro" - à excepção de Américo Amorim, que tratou de sair, com grandes lucros, assim que achou que os gestores não respeitavam o estatuto a que se achava com direito (e dinheiro).
2 Com essa imagem, aliás merecida, de profissionalismo e competência, o BCP foi crescendo, crescendo, até se tornar o maior banco privado português, apenas atrás do único banco público, a Caixa Geral de Depósitos. E, de cada vez que crescia, era necessário um aumento de capital. E, em cada aumento de capital, era necessário evitar que algum accionista individual ganhasse tanta dimensão que pudesse passar a interferir na gestão do banco. Para tal, o BCP começou a fazer coisas pouco recomendáveis: aos pequenos depositantes, que lhe tinham confiado as suas poupanças para gestão, o BCP tratava de lhes comprar, sem os consultar, acções do próprio banco nos aumentos de capital, deixando-os depois desamparados perante as perdas em bolsa; aos grandes depositantes e amigos dos gestores, abria-lhes créditos de milhões em "off-shores" para comprarem acções do banco, cobrindo-lhes, em caso de necessidade, os prejuízos do investimento. Desta forma exemplar, o banco financiou o seu crescimento com o pêlo do próprio cão - aliás, com o dinheiro dos depositantes - e subtraiu ao Estado uma fortuna em lucros não declarados para impostos. Ano após ano, também o próprio BCP declarava lucros astronómicos, pelos quais pagava menos de impostos do que os porteiros do banco pagavam de IRS em percentagem. E, enquanto isso, aqueles que lhe tinham confiado as suas pequenas ou médias poupanças viam-nas sistematicamente estagnadas ou até diminuídas e, de seis em seis meses, recebiam uma carta-circular do engenheiro a explicar que os mercados estavam muito mal.
3 Depois, e seguindo a velha profecia marxista, o BCP quis crescer ainda mais e engolir o BPI. Não conseguiu, mas, no processo, o engenheiro trucidou o sucessor que ele próprio havia escolhido, mostrando que a tímida "renovação" anunciada não passava de uma farsa. E descobriu-se ainda uma outra coisa extraordinária e que se diria impossível: que o BCP e o BPI tinham participações cruzadas, ao ponto de hoje o BPI deter 8% do capital do BCP e, como maior accionista individual, ter-se tornado determinante no processo de escolha da nova administração... do concorrente! Como se fosse a coisa mais natural do mundo, o presidente do BPI dá uma conferência de imprensa a explicar quem deve integrar a nova administração do banco que o quis opar e com o qual é suposto concorrer no mercado, todos os dias...
4 Instalada entretanto a guerra interna, entra em cena o notável comendador Berardo - o homem que mais riqueza acumula e menos produz no país - protegido de Sócrates, que lhe deu um museu do Estado para ele armazenar a sua colecção de arte privada. Mas, verdade se diga, as brasas espalhadas por Berardo tiveram o mérito de revelar segredos ocultos e inconfessáveis daquela casa. E assim ficámos a saber que o filho do engenheiro fora financiado em milhões para um negócio de vão de escada, e perdoado em milhões quando o negócio inevitavelmente foi por água abaixo. E que havia também amigos do engenheiro e da administração, gente que se prestara ao esquema das "off-shores", que igualmente viam os seus créditos malparados serem perdoados e esquecidos por acto de favor pessoal.
5 E foi quando, lá do fundo do sono dos justos onde dormia tranquilo, acorda inesperadamente o governador do Banco de Portugal e resolve dizer que já bastava: aquela gente não podia continuar a dirigir o banco, sob pena de acontecer alguma coisa de mais grave - como, por exemplo, a própria falência, a prazo.
6 Reúnem-se, então, as seguintes personalidades de eleição: o comendador Berardo, o presidente de uma empresa pública com participação no BCP e ele próprio ex-ministro de um governo PSD e da confiança pessoal de Sócrates, mais, ao que consta, alguém em representação do doutor "honoris causa" Stanley Ho - a quem tantos socialistas tanto devem e vice-versa. E, entre todos, congeminam um "take over" sobre a administração do BCP, com o "agréement" do dr. Fernando Ulrich, do BPI. E olhando para o panorama perturbante a que se tinha chegado, a juntar ao súbito despertar do dr. Vítor Constâncio, acharam todos avisado entregar o BCP ao PS. Para que não restassem dúvidas das suas boas intenções, até concordaram em que a vice-presidência fosse entregue ao sr. Armando Vara (que também usa 'dr.') - esse expoente político e bancário que o país inteiro conhece e respeita.
7 E eis como um banco, que era tão independente que fazia tremer os governos, desagua nos braços cândidos de um partido político - e logo o do Governo. E eis como um banco, que era tão cristão, tão "opus dei", tão boas famílias, acaba na esfera dessa curiosa seita do avental, a que chamam maçonaria.
8 E, revelada a trama em todo o seu esplendor, que faz o líder da oposição? Pede em troca, para o seu partido, a Caixa Geral de Depósitos, o banco público. Pede e vai receber, porque há 'matérias de regime' que mesmo um governo com maioria absoluta no parlamento não se atreve a pôr em causa. Um governo inteligente, em Portugal, sabe que nunca pode abocanhar o bolo todo. Sob pena de os escândalos começarem a rolar na praça pública, não pode haver durante muito tempo um pequeno exército de desempregados da Grande Família do Bloco Central.
Se alguém me tivesse contado esta história, eu não teria acreditado. Mas vemos, ouvimos e lemos. E foi tal e qual.
Fonte: Expresso online de Sábado, 29 de Dez de 2007
O lider socialista Paulo Pedroso, que jamais explicou porque removeu cirurgicamente um sinal incriminador, e que se safou por motivos políticos, à indiciação de 23 crimes de pedofilia. As crianças mantêm as acusações e só um mau trabalho do MP lhe proporcionou tratamento diferente dos restantes implicados. Para cúmulo, aparece agora a pedir que os portugueses lhe paguem 800 mil euros! Ele há cada um ... O julgamento deste pedido será à porta fechada. Pois !
Almerindo Marques entra a matar nas Estradas de Portugal, cortando a direito nas mordomias daqueles funcionários públicos. Redução para metade do parque automóvel que custa a todos nós 6 milhões de euros por ano. Quem nos dera ter um Almerindo em cada organismo público.
Começaram os saldos nas companhias aéreas de baixo custo (e não só). A Clickair em autêntica campanha de saldos e promessa de descontos de 20 a 50 por cento, conforme as rotas, sendo que estão incluídos voos por toda a Europa. Do Porto ou Lisboa para Barcelona, o valor é de €20 por trajecto. É comprar até segunda (14) e voar de terça (15) a 28 de Março (Páscoa de fora). > Rebajas Clickair
Já a Vueling, apresenta uma campanha de 100 mil bilhetes a €25 por trajecto em voos seleccionados . Para comprar até segunda (14) e voar de Janeiro a Março. Curiosamente, demos uma vista de olhos e: para Lisboa–Barcelona encontram-se idas a €30 e regressos a €25; para Lisboa–Madrid, há ambos os trajectos a €20. > Vueling €25
A vizinha Iberia, tem como mais económico a viagem de Lisboa ou Porto para Madrid: a ida e volta vende-se a €83 (valor válido para voar até 13 Março). Seguem-se, nas rotas ibéricas, voos i/v desde €135 (do Porto para Bilbau) e €149 (de Lisboa ou Porto para Sevilha). De resto: de Lisboa, os mínimos andam à volta dos €190 para quase toda a Espanha; do Porto, o mesmo (mas com direito a preços mais baixos para Saragoça, por €137). Já para as Canárias, de ambas as cidades, o preço mínimo é €275. E, ainda em destaque, de Lisboa ou Porto: voos para diversos destinos europeus em redor (mais €20, menos €20) de €150. Os mais baratos são Frankfurt e Munique, a €104. Para Marrocos (Casablanca, Marraquexe, Tânger): de Lisboa a €191, do Porto a €246. No longo curso, a Iberia mete a foice na seara da TAP e oferece, via Madrid, São Paulo a €718 e Rio de Janeiro a €758. > Ofertas Iberia
A easyJet propõe Madrid desde €18,99 a ida e €14,99 a volta. E ainda: Genebra, Basileia e Berlim desde €32,99 por trajecto. > www.easyjet.com/PT
A Ryanair vive agora o frenesim da campanha “compre uma i/v, leve outra”, incluindo do Porto para Barcelona(Girona), Madrid ou Valência. > Ryanair oferece viagem i/v na compra de outra
Para quem quiser fazer viagens dentro de Espanha ou a partir deste país, pode ser conveniente passar também pela Spanair, especialista nas ligações às Canárias e com voos em Espanha desde €30 por trajecto. > Spanair
A campanha da Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais. (mais aqui).
"Há 12 dias seguidos que a Euribor a 6 meses está a cair. A taxa à qual está indexada a maioria dos empréstimos à habitação em Portugal tem beneficiado da maior estabilidade vivida nos mercados financeiros, depois da intervenção conjugada de vários bancos centrais, para atalhar a crise iniciada no imobiliário de alto risco norte-americano (mais aqui)".
"Os pensionistas estão indignados por o Governo estar a dividir o aumento extraordinário das pensões para compensar o facto de as actualizações deixarem de ser feitas em Dezembro pelos 14 meses de prestações. Ou seja, numa pensão média de 400 euros, que tem um aumento de 9,6 euros mensais, o pensionista não está a receber este valor este mês, mas sim 68 cêntimos repartidos pelos 14 meses
(mais aqui)."
"A polícia acredita que quatro tentativas de roubo de caixas multibanco – ocorridas na madrugada de ontem nos distritos de Leiria, Lisboa e Setúbal – foram praticadas pelo mesmo grupo: seis rapazes, encapuzados e armados, em duas viaturas Audi – uma carrinha A4 e outra A6 – furtadas pelo método carjacking. Uma quinta tentativa de roubo, em Coruche, terá sido obra de outro gang. As duas primeiras tentativas ocorreram entre as 03h00 e as 04h00, em Leiria (ver caixa). Depois, já em Lisboa, os rapazes pararam, pelas 06h00, na bomba da Galp, na Segunda Circular, na Encarnação, e tentaram furtar a caixa multibanco (mais aqui)."
"Parecia uma cena dos filmes americanos.” A afirmação é dos moradores da Rua da Indústria, no Bairro do Grilo, em Camarate, e descreve um assalto anteontem que começou numa loja de roupa e terminou com dois feridos e 12 reféns na mercearia ao lado (mais aqui)."
"Um grupo de agentes da Divisão da PSP de Oeiras esteve em apuros na noite de Ano Novo. Chamado ao Bairro da Portela, em Carnaxide, Oeiras, por causa de um grupo de desordeiros que festejava o réveillon com corridas de automóveis e disparos para o ar, o contingente policial foi alvo de uma emboscada a tiro de caçadeira, pistola e revólver, que só terminou com a chegada de reforços. Após a troca de tiros com os desordeiros, a PSP recolheu invólucros de munições, que provam a proliferação de armas na Portela de Carnaxide, Oeiras. A PSP recolheu pelo menos 15 invólucros de pistola (calibres 6,35, 7,65, e 9 mm), de revólver (.38), e de arma de caça (calibre 12 mm). Apesar de nenhum agente ter ficado ferido, vários elementos policiais foram atingidos pela “chuva de bagos de chumbo” ocorrida durante o tiroteio na madrugada de Ano Novo (mais aqui)."
"Feliciano Tavares falava ao telemóvel, junto à janela fechada do seu quarto, no bairro do Armador, em Chelas, quando foi baleado junto ao coração. Feliciano foi atingido por uma bala perdida; por um dos muitos disparos que são feitos na noite de passagem de ano e não só. “É normal uma situação destas num bairro daqueles (mais aqui)"