Ano após ano, pensando que estamos finalmente a ter uma equipa consolidada de futebol profissional, capaz de voltar a conquistar um troféu internacional e aumentar a diferença para os eternos derrotados da capital, lá vemos os nossos craques e símbolos a serem vendidos para clubes, em muitos casos, inferiores ao FCPorto, portanto sem grande destaque europeu ou mundial, mas com dinheiro para gastar...
Lá volta a lengalenga habitual: se vende é porque vende, se não vende é porque assado... E, o coitado do treinador, lá terá que (re)fazer uma nova equipa, novos métodos, novas adaptações.... Nós, adeptos, sócios, simpatizantes e accionistas, lá vamos aguardando que a coisa se componha e que continuemos a dar baile à moirama da segunda circular.
Depois ainda subistem aquelas questões dos supra-numerários. O FCPorto tem alguns contentores de jogadores espalhados pelos quatro cantos do planeta. Já tivemos bons exemplos de atletas que rodaram e acabaram por se transformar em “cisnes” que até nos ajudaram a conquistar títulos e muito dinheiro com as tais transferências. Mas também conhecemos de casos que só dão prejuízo. Promessas que disso não passaram, de outros que não tiveram aquela oportunidade de se mostrarem em melhores palcos. Os mais “traquinas” dirão que muitos são negócios e negociatas deste e daquele, conforme for a figura do dirigismo portista que menos apreciam.
Pessoalmente continuo a acreditar no meu Presidente e nas suas decisões. Posso achar, aqui e acolá, um mau negócio, discutir a oportunidade dada ou não a este ou aquele jogador. Mas os inúmeros sucessos dizem-me que a fórmula tem sido boa. Sendo assim...
Compreendo, contudo, que alguns se manifestem com desconforto face a duas coisas: Por um lado o passivo a aumentar apesar de tantas vendas e por outro a eterna questão da manutenção do plantel ganhador. Tantos jogadores emprestados implicam muitos custos: não seria melhor ter menos emprestados e manter uma equipa de estrelas por mais tempo?
Acontece porém, que tem havido, certamente, uma estratégia. Percebo igualmente que o Presidente está atento: este ano estão a ser libertados alguns jogadores, a título definitivo, e isso está a gerar algumas mais valias. O que quer dizer que as nossas eventuais apoquentações estão a ser preocupações de todos. Penso que num futuro, muito breve, a onda da libertação destes activos (quase tóxicos) crescerá e acabarão por ficar realmente os potenciais diamantes, que mais dia menos dia, estarão na equipa principal.
Sou crítico, coloco as minhas questões, mas confio (principalmente) no Presidente.
A sua obra fala por si.
Sejamos, pois, pragmáticos.
Lá volta a lengalenga habitual: se vende é porque vende, se não vende é porque assado... E, o coitado do treinador, lá terá que (re)fazer uma nova equipa, novos métodos, novas adaptações.... Nós, adeptos, sócios, simpatizantes e accionistas, lá vamos aguardando que a coisa se componha e que continuemos a dar baile à moirama da segunda circular.
Depois ainda subistem aquelas questões dos supra-numerários. O FCPorto tem alguns contentores de jogadores espalhados pelos quatro cantos do planeta. Já tivemos bons exemplos de atletas que rodaram e acabaram por se transformar em “cisnes” que até nos ajudaram a conquistar títulos e muito dinheiro com as tais transferências. Mas também conhecemos de casos que só dão prejuízo. Promessas que disso não passaram, de outros que não tiveram aquela oportunidade de se mostrarem em melhores palcos. Os mais “traquinas” dirão que muitos são negócios e negociatas deste e daquele, conforme for a figura do dirigismo portista que menos apreciam.
Pessoalmente continuo a acreditar no meu Presidente e nas suas decisões. Posso achar, aqui e acolá, um mau negócio, discutir a oportunidade dada ou não a este ou aquele jogador. Mas os inúmeros sucessos dizem-me que a fórmula tem sido boa. Sendo assim...
Compreendo, contudo, que alguns se manifestem com desconforto face a duas coisas: Por um lado o passivo a aumentar apesar de tantas vendas e por outro a eterna questão da manutenção do plantel ganhador. Tantos jogadores emprestados implicam muitos custos: não seria melhor ter menos emprestados e manter uma equipa de estrelas por mais tempo?
Acontece porém, que tem havido, certamente, uma estratégia. Percebo igualmente que o Presidente está atento: este ano estão a ser libertados alguns jogadores, a título definitivo, e isso está a gerar algumas mais valias. O que quer dizer que as nossas eventuais apoquentações estão a ser preocupações de todos. Penso que num futuro, muito breve, a onda da libertação destes activos (quase tóxicos) crescerá e acabarão por ficar realmente os potenciais diamantes, que mais dia menos dia, estarão na equipa principal.
Sou crítico, coloco as minhas questões, mas confio (principalmente) no Presidente.
A sua obra fala por si.
Sejamos, pois, pragmáticos.
2 comentários:
Meu caro Kosta, criticar é a coisa mais saudável do Mundo e todos devemos fazê-lo. Agora, alguns, não se limitam a criticar, mas a fazer insinuações, sempre sobre as mesmas coisas: emprestados, comissões, para onde vai o dinheiro apesar de tantas vendas, etc.
Eu já fiz um post sobre o assunto, mas porque me mereces todo o respeito, digo-te apenas isto, sobre os emprestados: é uma política que vem de longe - O Rui Barros, lembras-te?, andou emprestado, o Ricardo Carvalho e mais recentemente o B.Alves - e é para continuar. Apesar dos encargos, 3,5 milhões por ano, eu vejo muito mais vantagens que inconvenientes e, por exemplo, este ano só nos emprestados que transferimos, já fizemos mais de 10milhões - Ibson, Bollatti, P.Machado.
Sobre o aumento do passivo, apesar das transferências, é simples meu caro: temos um orçamento muito acima das nossas possibilidades, com a diferença entre as receitas ordinárias, em condições normais e o orçamentado, a ser de perto de 25milhões, negativos. Muitas vezes, temos de aumentar os jogadores, para poder colocar cláusulas de rescisão e mesmo assim, é difícil, segurá-los.
Dou-te um exemplo: como devemos agir, perante um jogador que ganha 2 e fica a saber, através do empresário, que há um clube que lhe oferece 6 vezes mais?
É um dilema, a situação é complicada e só graças à arte e engenho dos nossos dirigentes e principalmente do noso Presidente, que é duro na queda e tem larga experiência. Eu que procuro estar por dentro dos problemas, não tenho dúvidas, quem as tem, antes de dizer certas coisas - algumas autênticas barbaridades - devia tentar informar-se.
Um abraço
Caro Vila Pouca
Percebo perfeitamente a tua posição e mesmo indignação.
Muitos Dragões, principalmente aqueles com mais "tradição", esquecem-se por vezes do passado, da década de 60 ou 70. Os mais novos, falam de barriga cheia.
Nada, como eu digo no meu post, de encarar aquilo que uns insinuam ou acusam com pragmatismo.
A verdade é só uma: muito do que hoje somos como Clube deve-se a uma só Pessoa: o Jorge Nuno Pinto da Costa. Tem defeitos? Sim, claro, mas felizmente as virtudes cobrem eventuais enganos e erros. Quem gostar do branco, tem o Papa no Vaticano. Eu prefiro o Azul e Branco, e esse ncontro-o no Porto, em Pinto da Costa.
Penso é que muita conversa, que apelido de "corredor", de alguns Dragões, devia ficar por aí. Trazer certas opiniões facilmente manipuláveis e que possam ser usadas contra nós é fazer o jogo do inimigo e fazer o jogo do inimigo é ser contra o FCPorto. Por isso é que digo que, mesmo perante situações que não entendemos (e há algumas que eu também não ntendo) devemos dar o benefício da dúvida. E úvidas, que as hajam, sejam colocadas m local próprio, no recato do nosso seio...
Sensatez, precaução, bom senso e ... pragmatismo são bons remédios.
Um abraço e um gesto de amizade para contigo.
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