4 anos e meio de legislatura ...
E o sistema eleitoral manteve-se inalterado.
O país divido em esclerosados e fictícios «distritos».
Os deputados nem sequer representam os eleitores do círculo que os elege, mas uma tal de «nação».
Líderes de partidos há, quais caciques, que escolhem pessoalmente dezenas de deputados, no mais puro estilo de favor pessoal.Nenhum partido (sem que para tal fosse necessário alterar a lei), entendeu ser de realizar eleições directas entre militantes (ou mesmo fora deles) para escolha de deputados.
Os deputados representantes do eleitorado, ao invés de serem livres e responsáveis dando conta do que fazem a quem os elege, aceitam ser assalariados que tem de picar cartão, sujeitam-se ao sentido de voto indicado por meia dúzia de dirigentes partidários iluminados (alguns nem deputados são) e tudo tem de fazer para os contentar (e não a quem os elegeu), se pretenderem ser reeleitos.Os deputados eleitos, ao invés de se comprometerem com os seu eleitorado, comprometem-se com um líder. Essa personalização política quixotesca e nada democrática vai ao ponto ridículo de numa mesma legislatura poderem ter de prestar vassalagem a 3 ou mais diferentes líderes.
A legitimação do deputado é dependente de quem o indica para a lista (portanto, é a tais pessoas que lhe compete agradar), e não do eleitorado, sendo a votação mero formalismo.
Mais uma legislatura acaba e nada se modificou. Os mesmos dirigentes, a mesma forma autocrática de designação de deputados, os mesmos esquemas.
Acho que já chega.
E o sistema eleitoral manteve-se inalterado.
O país divido em esclerosados e fictícios «distritos».
Os deputados nem sequer representam os eleitores do círculo que os elege, mas uma tal de «nação».
Líderes de partidos há, quais caciques, que escolhem pessoalmente dezenas de deputados, no mais puro estilo de favor pessoal.Nenhum partido (sem que para tal fosse necessário alterar a lei), entendeu ser de realizar eleições directas entre militantes (ou mesmo fora deles) para escolha de deputados.
Os deputados representantes do eleitorado, ao invés de serem livres e responsáveis dando conta do que fazem a quem os elege, aceitam ser assalariados que tem de picar cartão, sujeitam-se ao sentido de voto indicado por meia dúzia de dirigentes partidários iluminados (alguns nem deputados são) e tudo tem de fazer para os contentar (e não a quem os elegeu), se pretenderem ser reeleitos.Os deputados eleitos, ao invés de se comprometerem com os seu eleitorado, comprometem-se com um líder. Essa personalização política quixotesca e nada democrática vai ao ponto ridículo de numa mesma legislatura poderem ter de prestar vassalagem a 3 ou mais diferentes líderes.
A legitimação do deputado é dependente de quem o indica para a lista (portanto, é a tais pessoas que lhe compete agradar), e não do eleitorado, sendo a votação mero formalismo.
Mais uma legislatura acaba e nada se modificou. Os mesmos dirigentes, a mesma forma autocrática de designação de deputados, os mesmos esquemas.
Acho que já chega.
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