Medina Carreira diz que programa Novas Oportunidades é “trafulhice” e “aldrabice”
O antigo ministro das Finanças Medina Carreira arrasou o programa Novas Oportunidades, classificando-o de “trafulhice” e “aldrabice”, defendendo um regime educativo exigente como condição para a integração no mercado de trabalho.
“[O programa] Novas Oportunidades é uma trafulhice de A a Z, é uma aldrabice. Eles [os alunos] não sabem nada, nada”, argumentou Medina Carreira. Para o antigo titular da pasta das Finanças a iniciativa dos Ministérios da Educação e do Trabalho e da Solidariedade Social, que visa alargar até ao 12.º ano a formação de jovens e adultos, é “uma mentira” promovida pelo Governo. “[Os alunos] fazem um papel, entregam ao professor e vão-se embora. E ao fim do ano, entregam-lhe um papel a dizer que têm o nono ano [de escolaridade]. Isto é tudo uma mentira, enquanto formos governados por mentirosos e incompetentes este país não tem solução”, acusou.
“O que é que vai fazer com esta cambada, de 14, 16, 20 anos que anda por aí à solta? Nada, nenhum patrão capaz vai querer esta tropa-fandanga”, frisou. Defendeu um regime educativo “exigente, onde se aprenda, porque os empresários querem gente que saiba”.
Ora aí está um homem sem papas na língua e que diz alto o que se comenta em surdina. Esta coisa das novas (trafulhices) oportunidades é realmente uma trafulhice pegada. Foi uma forma que o governo socialista de lisboa arranjou para dizer que somos um país de gente com escolaridade. Falso. Medina Carreira acaba por dizer publicamente o que todos já sabem... Andamos a brincar às escolas desde há vários anos para cá. Primeiro foram os mestrados de Boston, tirados em dois meses, que vieram para cá exercer cargos de secretários de estado e instituíram a escola em que os alunos têm de aprender a brincar e não podem ser castigados. Depois vieram os ministros sociólogos com a escola-empresa, burocrática e com professores - preenchedores de papéis que apenas servem para desmotivar a retenção (reprovação) dos alunos. Finalmente assumiram mesmo dar diplomas em troca dos famosos "portfolios" em que os alunos contam a história da sua vida. . É verdade, já me esquecia daqueles cursos com exames tirados ao sábado, naquela universidade onde "andou"? o sr. Sousa... É urgente uma vassourada neste lixo pedagógico e político.
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