Este ano a final da Liga dos Campeões em Futebol realizou-se na capital de Portugal. Num estádio particular, que tendo sido pago pela edilidade, ainda há pouco tempo se desfazia por causa de uma ventania mais forte.
Os oponentes eram espanhóis, ambos de Madrid. Em ambos encontramos jogadores portugueses ou naturalizados portugueses.
A imprensa lisboeta tomou partido pelo Real, talvez pelo Ronaldo, eu digo, pelo Di Maria, mais pelo Coentrão, esse filho ... de Vila do Conde, antigo caceteiro boifiquista.
A populaça lisboeta, ao melhor estilo chuleco, tratou de pedir ouro em troca de alojamento e os comerciantes da restauração inflacionaram 4 ou 5 vezes os preços das refeições. Nada de novo; afinal lisboa anda a chular o país à demasiados anos...
No dia do jogo, as televisões de lisboa viraram a programação numa orgia ao jogo. A imprensa da capital colonial só falava no acontecimento no estádio do sport lisboa e excremento. Coisa fina, logo se percebe.
O jogo em si foi um barrete: uma ou outra jogada interessante, um guarda-redes à boa maneira da escola espanhola, um Casillas-estilo-Roberto, assim pró frangueiro, jogadores- caceteiros de um lado e jogadores-brilhantina do outro. Todos em cima de um relvado (?) carregadinho de areia que mais parecia o próprio Deserto do Saara.
Um golo no fim dos 5 longos minutos de descontos, oferecidos por um árbitro, que dizem ser muito amigo de Vieira...
Depois um prolongamento em que os jogadores desapareceram para dar lugar a zombies e a vitória a cair para o lado mais apetrechado...
Após o jogo, as televisões de lisboa continuaram a dissecar o mesmo, horas a fio, numa total subjugação ao poder dos "Filipes" de Castela, como se o destino histórico da nação estivesse em jogo...
Odeio a capital e os seus escravos!
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