Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

O panfleto A Bola, os juniores e a verdade desportiva

Ontem, no Olival, o FCPorto e o benfica, disputavam a última jornada do apuramento de campeão de juniores em futebol. O FCPorto estava já afastado do título, a equipa lisboeta tinha quase tudo para se sagrar campeã, bastando-lhe fazer o mesmo que o adversário directo, o SC Braga, fizesse. Os bracarenses empataram, os encornados perderam. A rivalidade entre Porto e benfica é mais que uma guerra desportiva. Por isso percebe-se o gozo que o triunfo Portista deu aos seus adeptos, uma vez que tiraram o título à equipa da capital e ofereceram-no de bandeja à equipa Nortenha do Braga. Daí às provocações foi um salto. O que se passou a seguir foi uma selvejaria perpretada por lisboetas com maus perder.

Diz a  boa imprensa:

Jogadores do Benfica começaram a agredir os do FC Porto após o apito final. No primeiro tempo houve lançamento de petardos para junto do banco das águias
(...)

Nos últimos minutos do jogo e já depois do apito final, os adeptos portistas começaram a entoar cânticos de apoio ao Braga, que discutia com os encarnados o título de campeão e acabou mesmo por conquistá-lo, com o empate a dois golos em Leiria; os jogadores do Benfica, de cabeça perdida por terem visto fugir o campeonato para o rival bracarense, reagiram mal aos ditos cânticos, começando a agredir os jogadores portistas e ainda tentaram invadir a bancada onde estavam os adeptos dos dragões, para continuar com as agressões.


Os incidentes em torno da partida começaram, no entanto, ainda na primeira parte, que esteve interrompida durante cinco minutos por lançamento de petardos para junto do banco do Benfica por parte da principal claque do FC Porto. Dirigentes e elementos da equipa técnica encarnada queixaram-se de falta de condições para prosseguir o encontro. Este seria retomado após os tais cinco minutos de interrupção, com as coisas a serenarem durante a segunda parte, quando os cerca de 200 elementos da claque portista já tinha rumado ao Estádio do Dragão, para assistir ao clássico das equipas principais.


Mas lendo o panfleto da lisboeta Travessa da Queimada, assim uma espécie de pasquim encornado travestido de jornalismo:

(...)

Durante o FC Porto-Benfica, da última jornada do campeonato nacional de juniores, o ambiente já era tenso mas tudo descambou no final com confrontos entre jogadores e diretores de ambas as equipas.

Palavra elogiosa para os responsáveis do Benfica, que tentaram evitar que os seus atletas entrassem em confronto com adversários e adeptos.






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