Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

O Massacre de Nanquim

O Massacre de Nanquim (Nanjing, em chinês), também conhecido como o Violação Violação de Nanquim, foi um crime de guerra genocida cometido pelo exército imperial japonês em Nanquim, então capital da República da China, após a cidade ter sucumbido ao ataque japonês de 13 de Dezembro de 1937 . Não há consenso sobre a duração do massacre, embora a violência tenha perdurado por seis semanas, até o início de Fevereiro de 1938.
Durante a ocupação de Nanquim o exército japonês cometeu numerosas atrocidades, como violações, saques, incêndios criminosos e a execução sumária tanto de prisioneiros de guerra quanto de civis. Embora as execuções tenham começado sob o pretexto de se eliminarem soldados chineses disfarçados de civis, afirma-se que muitos inocentes foram identificados intencionalmente como combatentes inimigos e executados depois que o massacre ganhou força. Inúmeras mulheres e crianças também foram mortas, à medida que as violações e assassinatos se espalharam.
De acordo com o Tribunal Militar Internacional para o Extremo Oriente, "estimativas feitas em uma data posterior indicam que o número total de civis e prisioneiros de guerra assassinados em Nanquim e em suas proximidades durante as primeiras seis semanas de ocupação japonesa foi de mais de 200.000".
Sabe-se que as estimativas não são exageradas pelo facto de que diversas sociedades que prestavam serviços como enterros e outras organizações contaram mais de 155.000 corpos. A maioria deles, relatou-se, estavam com as mãos amarradas atrás de suas costas. Esses números não levam em conta os corpos que foram destruídos em incêndios, atirados ao Rio Yang-Tsé, ou eliminados de outra maneira violenta pelos japoneses.
A dimensão real das atrocidades ainda é debatida entre a China e o Japão, com números que vão desde as alegações japonesas de diversos milhares até a alegação chinesa de uma contagem de mortos não-combatentes de 300.000.
Muitos pesquisadores japoneses consideram números aproximados entre 100.000 e 200.000.
Outras nações costumam considerar entre 150.000 e 300.000 o número das vítimas. Esse número foi divulgado pela primeira vez em Janeiro de 1938 por Harold Timperly, um jornalista na China durante a invasão japonesa, baseado em relatórios de testemunhas contemporâneas. Outras fontes, incluindo o livro O Estupro de Nanquim, de Iris Chang, sugerem o número de 300.000 como a real cifra de mortos. Além disso, em 12 de Dezembro de 2007, documentos recém-disponibilizados  pelo governo americano revelaram uma contagem adicional de cerca de 500.000 na área ao redor de Nanquim, antes de sua ocupação.
As informações sobre a duração do massacre de Nanquim não são exactas, mas, de acordo com relatos de sobreviventes, documentários e manuais de escolas públicas chinesas, acredita-se que tenha ido de Dezembro de 1937 a Fevereiro de 1938.
O Massacre de Nanquim, Mulheres de Conforto e outros crimes de guerra são parcialmente negados pelo governo japonês e não são mencionados nas escolas japonesas por determinação do governo devido às contradições na versão oficial e evidências, consideradas por alguns pesquisadores japoneses como forjadas. Os motivos para a negação dos crimes de guerra nunca foram questionados por autoridades internacionais, provocando instabilidade em relações diplomáticas entre os países da Ásia. 

Alguns políticos e militares japoneses foram executados por crimes de guerra ante o Tribunal de Tóqui e de outros tribunais Aliados na Ásia. Entretanto, todos os membros da família imperial envolvidos na guerra, como o próprio Imperador Showaforam absolvidos de acusações criminais pelo General dos Estados Unidos Douglas MacArthur.



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