Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

NUNO, o arquitecto e gestor que planta árvores no Porto

 O que o Nuno faz pela floresta?
Nuno Lopes está a começar a reconverter o seu pinhal em Trás-os-Montes num bosque nativo e a enriquecer a sua biodiversidade. “O bosque é constituído, essencialmente, por pinheiros-bravos em vários graus de maturidade que irão ser cortados ao longo dos anos”, explica à Wilder.
O plano de Nuno é plantar as árvores típicas da região, privilegiando o sobreiro (Quercus saber), o carvalho-cerquinho ou carvalho-português (Quercus faginea), a azinheira (Quercus rotundifolia) e o carvalho-negral (Quercus pyrenaica). O outro objectivo, acrescenta, é “reduzir a carga combustível”.
Além disto, Nuno participa regularmente em várias ações voluntárias desenvolvidas pelo Futuro – o projecto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto, como a plantação de árvores e a recolha de sementes.
Este colaborador do projeto já foi responsável pela coordenação de grupos de escolas em ações de plantação e reforçou à Wilder a importância das actividades que são desenvolvidas com os jovens.
Por que razão o faz?
“Em Portugal, assistimos não só à perda de área florestal, como à perda da qualidade da área florestal”, diz-nos Nuno, sublinhando o problema da introdução de árvores de crescimento rápido, “normalmente, árvores exóticas que só prejudicam as nossas florestas”.
Nuno acrescenta que, apesar de todas as espécies terem o seu valor, Portugal tem um vasto leque de espécies que estão no topo da lista das árvores mais valiosas do mundo. Contudo, estas não são devidamente aproveitadas. “Infelizmente, excetuando o sobreiro, essas árvores são maioritariamente desvalorizadas, tendo um baixíssimo valor e um baixíssimo reconhecimento.”
Para este cuidador de florestas, são de extrema importância as florestas folhosas ou mistas, ou seja, aquelas que combinam vegetação de folha caduca com espécies de folha persistente. “Uma aposta em florestas nativas mistas só beneficiaria Portugal em termos económicos, sociais e ambientais”, afirma.


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