No caso de Fernando Madureira, o Macaco, que não agrediu ninguém na Assembleia, e procurou serenar os ânimos, foi feito um processo, e os Juízes de instrução aplicaram a prisão preventiva.
Hoje faz um ano que André Villas-Boas venceu as eleições do FC Porto, com uma maioria esmagadora de cerca de 80% dos votos. Um ano depois, é impossível não fazer um balanço: foi um desastre monumental, transversal a todas as áreas do clube.
Francisco J. Marques assinalou o 25 de Abril e aproveitou para deixar 'farpas' ao presidente dos dragões, recordando os feitos de Pinto da Costa.
Francisco J. Marques recorreu às redes sociais, esta sexta-feira, para assinalar o 25 de Abril de 1974, salientando os principais feitos da era Pinto da Costa no FC Porto, ao longo das cinco décadas de democracia, de forma a 'atacar' André Villas-Boas, numa época em que as discussões dos títulos ficaram reservadas para... Sporting e Benfica.
"Já não está cá o melhor de todos nós e ninguém se lhe aproxima, mas se queremos voltar a ser relevantes temos de recuperar a exigência, temos de voltar a pôr o foco na única coisa que realmente conta, que é a vertente desportiva, temos de seguir o modelo que nos fez grandes", começou por escrever o antigo diretor de comunicação e informação dos dragões, na sua conta da rede social X (antigo Twitter).
"Em apenas um ano de gestão de André Villas-Boas voltamos ao antes do 25 de Abril, com Benfica e Sporting a disputaram todos os títulos do futebol nacional e o FC Porto remetido para o papel de figurante. Há 51 anos que não acontecia, a grande maioria dos portistas nem sequer eram vivos, mas não deixa de impressionar que tão depressa se tenha destruído o que tanto custou a construir", vincou de seguida.
Francisco J. Marques não ficou por aí e lamentou que existam adeptos a "denegrir" quem colocou o FC Porto "entre os gigantes", em referência a Pinto da Costa, que caiu da presidência ao fim de 42 anos, em Abril do ano passado, acabando por morrer no passado dia 15 de Fevereiro, aos 87 anos.
"Escolhemos o caminho de meia dúzia de lucky fans, selecionados por critérios ad-hoc, quando éramos todos, sem distinções, muitas vezes verdadeiros lucky fans. Este século, nas competições europeias, só Real Madrid, Sevilha, Barcelona, Chelsea e Bayern Munique fizeram mais do que nós. E quando devíamos estar todos a falar destas grandes proezas que o país tenta esconder preferimos entrar no jogo deles e entregar-lhes de mão beijada tudo. Preferimos andar a denegrir quem nos colocou entre os gigantes, ao mesmo tempo que escondemos as proezas e se prefere falar dos 18 pontos para o primeiro classificado na época passada, como se fosse habitual e como se este ano estivéssemos a fazer melhor (no campeonato exatamente igual, no resto muitíssimo pior)", atirou ainda.
"Pobres portistas que preferem lembrar as más campanhas, que até foram raras, em vez de destacar as grandes conquistas, que foram tantas. Tudo para defenderem um governo que nos está a pôr na lama e para não darem o braço a torcer. Isso é ser Porto? Não, não é. Peço muita desculpa, mas isso é continuar a contribuir para a desgraça. Mais uma vez, Jorge Nuno Pinto da Costa tinha razão: 'Quem mudar para quê? Querem deixar de ganhar?'", rematou Francisco J. Marques.
Dragões, bem se lembram dos últimos 2 anos pelo menos, onde a narrativa dominante teve a ver com o facto de a situação financeira do FCPorto ser o mais importante a curto prazo?Mais até que os próprios resultados Desportivos?
A mensagem que interessa na morte do papa:
- Enfraqueceu a igreja - Afastou almas de Deus - Facilitou a imigraçãoHá tempos, na sequência da derrota perante o Benfica, li o comentário de um adepto em que Villas Boas era acusado de desconhecer a grandeza do FCP. Aquilo intrigou-me e fez-me matutar. A grandeza de um clube não se mede só pelas conquistas do passado, mas também pela capacidade de disputar o presente. O passado pode até tornar-se um entrave porque, além de convidar à contemplação embevecida do que está para trás, pode levar a que se encare o presente como algo que se resolve só pela força divina desse passado: as agruras encontram consolo nas efemérides vitoriosas, nos jantares comemorativos, e um dia o adepto já não sabe se há de ir ao museu ou ir sofrer ao estádio.
Quando se escalpeliza o estado a que se chegou, não há como fugir à dívida de gratidão a Pinto da Costa, que foi adiando o debate da queda. Os lucros das transferências não lançaram os caboucos do centro de treinos próprio – já erguido pelos rivais – e que só o desespero eleitoral pôs no papel. O plantel empobreceu ano a ano, mas Conceição foi atenuando o efeito, entre resmungos coléricos enigmáticos, como se houvesse um FCP de PC e outro refém de entidades malignas não nomeáveis.
A candidatura de PC a um último mandato, sabendo da doença grave, talvez seja uma variação do mito grego de Medeia: inventei o filho e levo-o comigo, mas deixo-vos um passado rico. Ora, um dos efeitos da riqueza é acreditar que camisola grande faz grandes equipas com jogadores medianos – o hábito e o monge. O passado é importante, tem peso simbólico, empolga ao ponto de ter levado o presidente a dizer, com ímpeto mobilizador, que o FCP ia ganhar a Liga Europa, mas a realidade manifestou-se nas suas várias facetas e impediu que os salários de Novembro fossem pagos – os buracos eram maiores do que se julgava.
Também o recém-chegado Anselmi se deslumbrou com o brilho das pratas do museu. Mesmo sem gente à altura para implementar um sistema estranho ao clube, teimou em jogar de peito aberto contra um Benfica melhor e mais maduro. Foi um acto nobre, mas suicida. Ser grande passa também por ser realista e aceitar que se está na mó de baixo, avaliar quem somos num certo momento, para não fazermos figura de velho rico que exibe a sua caxemira enquanto deve três meses de salário à empregada.
Para se afirmar, Anselmi achou que devia jogar à patrão com o Benfica, e ninguém o chamou à terra. Na semana seguinte, Vasco Seabra, sem parquear o autocarro, pôs a inteligência táctica ao serviço do Arouca. A grandeza do FCP fez-se com calculismo, destemor, ronha. A falsa audácia é irmã do descalabro. Conceição demorou a aprender isto. No início, também teve sessenta por cento de posse de bola e levou cinco do Liverpool. Sete anos depois, oferecia a bola ao Arsenal – que goleou agora o Real Madrid – e discutia nos penáltis a passagem aos quartos de final.
Talvez Anselmi aprenda. Até lá, depende de um adolescente benzido. Mas é um perigo esperar que Mora carregue às costas uma equipa que, ainda assim, devia valer mais do que mostra.
Jogo entre as equipas do FC Porto e da Seleção Nacional. Estádio das Antas, 19/04/1975. FC Porto 1 - 1 Seleção Nacional. Golos de João Alves (Luvas Pretas) (S.N.) e Oliveira (FC Porto).
Em cima da esq. p/ dta. Rolando (Capitão), Leopoldo (Bacalhau), Gabriel, Rodolfo Reis, Tibi, Vieira Nunes e Victor Hugo Magalhães (Enfermeiro/Massagista). Em baixo pela mesma ordem, Júlio Augusto, Fernando Peres, Oliveira, Maria Alexandra (Filha do malogrado Pavão), Cubillas e Laurindo.
O FC Porto alinhou com : Tibi, Leopoldo, José Rolando Cap., Vieira Nunes, Gabriel, Rodolfo, Peres, Cubillas, António Oliveira, Júlio Augusto e Laurindo.
Seleção Nacional : Damas, Rebelo, Humberto Coelho, Alhinho, Barros, Octávio, João Alves, Fraguito, Marinho, Toni e Fernando Gomes.
As receitas do jogo se reverteram para a filha de PAVÃO Maria Alexandra.
Ficámos agora a saber que durante um período de tempo não teve só uma casa em Lisboa, teve 2!
AVB desvalorizou na íntegra os últimos 10 anos do clube , a denúncia do polvo do Benfiquistão, com danos pessoais para quem os denunciou - os padres, os padrecos, as malas e as malapatas - e o que significou o PENTA CIAO para TODOS os portistas! Desvalorizou o trabalho do Sérgio Conceição, esquecendo propositadamente que há precisamente um ano o FCPORTO era titular dos 4 troféus nacionais, que ainda no mês passado confrontou o Arsenal olhos nos olhos nos oitavos da Champions e que foi o primeiro clube português apurado para o Mundial de Clubes 2025, graças ao seu desempenho nos últimos anos!
@joanamaraldias
Em 5 anos, a população a residir em Portugal aumentou 20%.
Ariel Robinson, estrela do Food Network, e seu marido Jerry foram acusados em 2021 de homicídio por abuso infantil após sua filha adotiva, Victoria Smith, de 3 anos, morrer de traumatismo craniano. Ariel foi condenada à prisão perpétua em 2022; Jerry se declarou culpado de cumplicidade.
Pedro Góis, responsável pelo organismo do estado “Observatório das Migrações”, defende que:
1) Os Portugueses fiquem em casa dos pais; É preciso liberar casas para os migrantes; 2) Com orgulho, diz, novas entradas de mão de obra 30%/40% são migrantes; 3) Precisamos meter esta malta a ensinar nas escolas e infiltrados nas forças de segurança. Vamos fazer o Doutor Góis famoso? Quando este vídeo chegar a 1 milhão de visualizações, acham que vamos estar melhor ou pior que agora ?A União Internacional de Estudantes Muçulmanos (IUMS), uma organização islâmica sediada no Qatar, com laços ideológicos com a Irmandade Muçulmana e conhecida pela sua estreita cooperação com o Presidente turco Recep Tayyip Erdogan, emitiu uma Fatwa religioso a 4 de Abril exortando as nações muçulmanas a mobilizarem-se militar e economicamente contra Israel e os seus aliados.
Fernando Gomes achou que já tinha feito tanto pelo nosso futebol que também o podia prejudicar. Assim, desejou felicidades a Pedro Proença e, depois, enviou uma carta às outras federações a dizer que não o apoiava na eleição para o Comité Executivo da UEFA. Depois dele, o deserto.
Uma explicação para isto? Disse Gomes que Proença não respeitou o seu legado. Quer dizer: se alguém não é competente para distinguir as nossas virtudes é pouco provável que seja capaz de fazer seja o que for. No entanto, sabe-se que a disputa Gomes-Proença já vinha de trás, diz-se que por causa da distribuição desigual do dinheiro das apostas. A Federação recebeu 220 milhões, só de 2015 a 2023, enquanto a Liga, no mesmo período, recebeu 76,2 milhões. E quando se olha para estes números percebe-se que a construção da Cidade do Futebol, a jóia do legado de Fernando Gomes, não foi propriamente um acto heróico. Aliás, o canal 11, essa extravagância de novo-rico, é um sinal da abundância de dinheiro.
Quanto ao legado desportivo, até os cegos viram que o Euro’2016 nos caiu do céu. Foi mais um golpe de sorte, um alinhamento astral, do que outra coisa. A nossa participação nos euros e mundiais que se seguiram, com equipas muito melhores, mas já sem a roda da fortuna a nosso favor, foram grandes ou relativos fiascos. Aliás, a adoração da vaca sagrada Cristiano Ronaldo, que é também um escusado modo de servilismo, tem sido um empecilho à construção de uma equipa mais competitiva. E também faz parte de tal legado o contrato com o selecionador Fernando Santos, uma habilidade manhosa para fugir aos impostos, o processo da venda da antiga sede, que a PJ está a investigar, por alguma razão, e a invenção da Liga Conferência, que só serviu para nos abater no ranking, por falta de classes médias à altura, com holandeses e belgas, que as têm, a aproveitarem largamente o favor.
Fernando Gomes acha que deixou um legado tão grandioso que todos lhe devemos imenso, e não lhe pagamos. Foi do alto dessa burra que ele bloqueou Proença, um gesto gratuito que só é perceptível à luz do irredutível narcisismo que caracteriza o nosso tempo. Diz-se que é a epidemia do sec. XXI. Passou de transtorno, como ainda lhe chamam, a virtude e é hoje, mais do que um apelo, um imperativo, uma palavra de ordem: “Narcisa-te!” E era importante termos um lugar naquele comité da UEFA? Claro que sim, mas não tanto como se tem dito. O pior terá sido a imagem transmitida, de fragmentação e amadorismo, isto é, de república das bananas. Mais importante é o que não existe: uma união geral de esforços. Por um lado, temos dirigentes que põem egos à frente do interesse geral. Por outro, temos um conjunto de tribos dispersas e radicadas em si mesmas, incapazes de perceberem que há uma matéria de interesse comum que exige uma acção conjunta. É esse tribalismo, essa inconsciência tranquila a que Villas-Boas chamou “paz podre” que nos está a tolher e a atrasar, talvez irreversivelmente, no contexto internacional.
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