@joanamaraldias
O agente da autoridade Fábio Guerra estava na sua folga, fora ao jantar de aniversário de um colega e, na porta de uma discoteca, entrou em acção para impedir o que um trio homicida de bater num cliente. Esse trio acabou por matar o Fábio ao pontapé. Agora, o Tribunal da Relação de Lisboa absolveu um deles, o Clóvis Abreu, de homicídio qualificado. Porquê?!
Quando Clóvis Abreu fugiu , gabou-se: “Sou o rei do Montijo.”. E “Que ninguém se meta com os ciganos.”
Certo é que Lisete Cabeça, madrasta de Clóvis Abreu, teve pena suspensa depois de coagir dois agentes de autoridade. Lisete acompanhava o pai de Clóvis, Miguel Abreu, no Intermarché de Fernão Ferro, Seixal, a 22 de dezembro de 2020.
Depararam-se com dois militares da GNR, que iam prender Miguel por assaltos. Além de ter empurrado os guardas, a arguida furtou as armas dos dois, incentivando Miguel a matá-los.
Pena suspensa.
Pena nenhuma têm também os indivíduos que forçam os casamentos de menores de idade, fenómeno que aumentou 190% desde 2020 em Portugal. Vários tinham 30 anos.
A comunidade cigana vive em regime de excepção, no qual muitas leis do Estado Português não se aplicam. Há endogamia, violação de menores, casamentos forçados.
Tudo isto tem sido desvalorizado e relativizado pelas autoridades e por várias forças políticas para as quais, como é evidente, os direitos das crianças são sempre acessórios.
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