O calendário juliano entra em vigor. O Calendário juliano foi instituído por Júlio César no ano 46 a.C., segundo as indicações do astrónomo alexandrino Sosígenes, tendo vigorado por 1600 anos. Com a conquista de novos territórios, César sentiu a necessidade de uniformizar o calendário, já que outros eram utilizados pelos povos anexados ao império.
O novo calendário passou a ser composto por doze meses, perfazendo 365 dias. De quatro em quatro anos, instituía-se um ano bissexto de 366 dias. Os meses passaram a ter 30 dias (intercalados com meses de 31 dias). O facto de, hoje, os meses de Julho e Agosto (na época, quintilis e sextilis) terem 31 dias, sendo meses seguidos, devia-se a terem o nome de imperadores. Um décimo terceiro mês, que existia, foi extinto.
Foi necessário, no entanto adicionar 67 dias ao primeiro ano deste calendário. O primeiro dia de Março passou a ser o primeiro de Janeiro, de forma que o ano de 45 a.C. ficou conhecido como o Ano da Confusão. O Calendário juliano foi substituído pelo Calendário gregoriano a 24 de Fevereiro do ano 1582. O novo calendário foi promulgado pelo Papa Gregório XIII e foi adoptado nos países ocidentais. Na Rússia e em outras zonas de influência cristã-ortodoxa, foi optado pela permanência no calendário juliano (este é motivo das confusões das datas na Revolução russa.
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