Durante a Segunda Guerra Mundial, a Grã-Bretanha deparou-se com uma série de acidentes nas fábricas de armamento: devido à falta de especialização das fábricas construídas ad hoc e de preparação dos respectivos funcionários, muitas bombas detonavam por acidente, o que representava um sério revés para o esforço de guerra.
Em consequência, exigiu a todos os fornecedores que elaborassem um plano detalhado de trabalhos que pudesse ser fiscalizado e que garantisse o cumprimento do objectivo de produção, plano que teria de ser previamente aprovado pelo Ministério se as empresas quisessem trabalhar para o Estado.
Nos anos que se seguiram, este princípio foi largamente utilizado pelos Estados não só nos meios militares como nos civis. Do fornecimento de materiais e equipamento para estações de energia à tecnologia espacial, a qualidade do processo de produção de todas empresas fornecedoras tinha de ser certificada.
O princípio era simples e adequado à mentalidade militar que lhe deu origem: uma conformidade a planos padronizados, previamente aprovados, não só representava um ganho de eficiência nas linhas de montagem como uma poupança de trabalho significativa para as entidades públicas que avaliavam a qualidade dos produtos e serviços a adquirir.
Depressa alguém chegou à conclusão que o mesmo processo podia ser aplicado à esfera privada. O mercado obrigava a que os clientes tivessem de se certificar da qualidade dos produtos ou serviços adquiridos, o que representaria um "desperdício" muito grande. Se as empresas e os produtos pudessem ser previamente avaliados, esse custo desapareceria para benefício de toda a sociedade.
E assim surgiram as primeiras normas da "Qualidade", entre elas a ISO9000 (originalmente BS 5750). Foi o princípio de um pesadelo burocrático de dimensões imprevistas e de consequências muito perigosas.
Em consequência, exigiu a todos os fornecedores que elaborassem um plano detalhado de trabalhos que pudesse ser fiscalizado e que garantisse o cumprimento do objectivo de produção, plano que teria de ser previamente aprovado pelo Ministério se as empresas quisessem trabalhar para o Estado.
Nos anos que se seguiram, este princípio foi largamente utilizado pelos Estados não só nos meios militares como nos civis. Do fornecimento de materiais e equipamento para estações de energia à tecnologia espacial, a qualidade do processo de produção de todas empresas fornecedoras tinha de ser certificada.
O princípio era simples e adequado à mentalidade militar que lhe deu origem: uma conformidade a planos padronizados, previamente aprovados, não só representava um ganho de eficiência nas linhas de montagem como uma poupança de trabalho significativa para as entidades públicas que avaliavam a qualidade dos produtos e serviços a adquirir.
Depressa alguém chegou à conclusão que o mesmo processo podia ser aplicado à esfera privada. O mercado obrigava a que os clientes tivessem de se certificar da qualidade dos produtos ou serviços adquiridos, o que representaria um "desperdício" muito grande. Se as empresas e os produtos pudessem ser previamente avaliados, esse custo desapareceria para benefício de toda a sociedade.
E assim surgiram as primeiras normas da "Qualidade", entre elas a ISO9000 (originalmente BS 5750). Foi o princípio de um pesadelo burocrático de dimensões imprevistas e de consequências muito perigosas.
0 comentários:
Enviar um comentário