Os residentes de um prédio na Rua Guerra Junqueiro, em Lisboa, foram surpreendidos com obras que visam transformar um apartamento de habitação num consultório especializado em artes aprendidas fora das faculdades. Pensando que se tratava de um consultório médico os residentes promoveram uma reunião de condóminos, já que os novos residentes nem se deram a conhecer, nem avisaram os restantes habitantes do prédio da realização de obras ou da transformação de um apartamento reservado a habitação, promoveram uma reunião do condomínio.
No dia da reunião foram surpreendidos com a presença do ilustre Saldanha Sanches, conhecido funcionário de Luis Filipe Vieira e jurista pago da praça que não foi a "professore" devido a uma chuva de bolas pretas e esposo de Maria José Morgado. Afinal, o tal "consultório" destinava-se à sua filha. Talvez porque pensasse que os habitantes do prédio fosse velhinhos amedrontáveis o conhecido defensor televisivo das virtudes públicas "entrou" de forma arrogante, dizendo aos restantes condóminos que sabia bem que a lei proibia a construção do consultório mas ia aproveitar um buraco na mesma lei para ali instalar a filhota. E que os outros condóminos podiam muito bem ir para a justiça pois ainda se arriscavam a ter de lhe pagar uma indemnização.
Pois é, o nosso Saldanha Sanches não só está transformando uma habitação num ginásio, como ainda põe em causa a segurança dos vizinhos promovendo a destruição de paredes interiores do apartamento que põe em causa a estrutura de um edifício antigo.
Será que as obras estão devidamente licenciadas, que a CML autorizou transformações que põem em causa a segurança do prédio? Como Saldanha Sanches foi um dos promotores de António Costa não seria de esperar que neste caso a autarquia actuasse de forma exemplar?