"A Islândia, sem forças militares, pertence à NATO.
A sua importante posição estratégica, entre a Groenlândia e a Grã-Bretanha, fecha a passagem dos submarinos nucleares russos que podem sair de Murmansk para o mar aberto do Atlântico Norte, através do Mar da Noruega.Durante a Guerra Fria, os EUA controlavam este trânsito a partir da sua base islandesa de Keflavic, que abandonaram em 2006.
A crise financeira atingiu de tal modo a Islândia que o seu primeiro-ministro, face à ameaça de bancarrota e não conseguindo apoio de nenhum aliado ocidental, voltou-se para a Rússia, com quem negoceia um empréstimo de 5,43 mil milhões de dólares, e para o FMI.
Setecentos e cinquenta mil milhões de dólares de fundos de reserva poderão fazer com que a Rússia passe a exercer um certo grau de influência sobre países que estejam aflitos em termos financeiros. E não faltam países nesta situação, que lhe interessem estrategicamente."