A contradição
Antes de mais nada, convém sublinhar que todos os jogadores têm direito a um dia mau. Todos, sem excepção. Eduardo, por exemplo, teve um dia mau contra o Benfica, o que não deixou de ser uma enorme felicidade para ele. Imagine-se o que não se teria dito e escrito se o guarda-redes do Braga tivesse um dia mau contra o FC Porto. Aliás, nem sequer é preciso um grande esforço de imaginação. Basta recordar o que se disse depois do Leixões-FC Porto sobre Beto, por exemplo, para perceber que até para se ter um dia mau é preciso ter sorte. Ou bom senso. O mesmo bom senso que falta aos dirigentes que contactam o treinador do um clube rival em vésperas de um confronto decisivo para os objectivos de ambos. Mas lá está, se Jesus foi crucificado por ter calado o eventual prejuízo da sua equipa frente ao FC Porto, ninguém se atreveu a pôr-lhe uma coroa de espinhos por eventuais conversas com o Benfica na semana que antecedeu a desastrosa (para os minhotos, claro) recepção aos encarnados em Braga. A prova de que, afinal, no futebol português, a contradição ainda é o que era.
Antes de mais nada, convém sublinhar que todos os jogadores têm direito a um dia mau. Todos, sem excepção. Eduardo, por exemplo, teve um dia mau contra o Benfica, o que não deixou de ser uma enorme felicidade para ele. Imagine-se o que não se teria dito e escrito se o guarda-redes do Braga tivesse um dia mau contra o FC Porto. Aliás, nem sequer é preciso um grande esforço de imaginação. Basta recordar o que se disse depois do Leixões-FC Porto sobre Beto, por exemplo, para perceber que até para se ter um dia mau é preciso ter sorte. Ou bom senso. O mesmo bom senso que falta aos dirigentes que contactam o treinador do um clube rival em vésperas de um confronto decisivo para os objectivos de ambos. Mas lá está, se Jesus foi crucificado por ter calado o eventual prejuízo da sua equipa frente ao FC Porto, ninguém se atreveu a pôr-lhe uma coroa de espinhos por eventuais conversas com o Benfica na semana que antecedeu a desastrosa (para os minhotos, claro) recepção aos encarnados em Braga. A prova de que, afinal, no futebol português, a contradição ainda é o que era.
(*) in O JOGO
3 comentários:
É um excelente artigo e uma verdade irrefutável: fosse com o F.C.Porto e teria caído o Carmo e a Trindade.
Mas já estamos habituados...
Um abraço
Meu caro Kosta, esse é apenas mais um, entre muitos do género.
Um abraço
Kosta, viste ontem a peixeirada na TVI? Se não viste vai ver que vale a pena.
Um abraço
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