Segundo o que sobressai da decisão do Tribunal Constitucional A REFORMA DO SECTOR PÚBLICO É IMPOSSÍVEL. É uma sentença contra os contribuintes e a favor dos funcionários públicos. Ou seja, NÓS, os do sector PRIVADO, podemos ser esmifrados até ao tutano, todavia, ELES, os do sector PÚBLICO, não podem sequer ver reduzidas as suas mordomias. Sintomático! É o centralismo e colonialismo lisboeta no seu esplendor. E digo lisboeta porque 80% do sector público por lá pulula.
Em muitos outros países, mesmo aqueles que não estão em dificuldades, já se cortou, e muito, nos vencimentos da administração pública sem que ninguém viesse dizer que estava em causa o princípio da igualdade (para os senhores juízes um princípio unidireccional e só a favor do grupo a que também pertencem). Em Portugal, a administração pública é intocável.
Esta vergonhosa decisão (protagonizada por marmelos cuja idade de reforma é aos 42 !!!! anos e cujos componentes são pagos principescamente para fazer o que lhes compete) diz-nos que toda e qualquer tentativa de redução ou adaptação na despesa pública está afectada e derrotada logo à partida pois afectarão SEMPRE o estatuto INTOCÁVEL dos execráveis funcionários públicos (e não me refiro a médicos, professores ou outros elementos fundamentais do segmentos público) ou dos vermes que auferem remunerações pagas pelo erário público.
É notório observar que o Estado, este governo, que me meteu a mão ao bolso sem que os patetas de esquerda e os patetas dos paineleiros e jornalistas (sic) de economia, esteja a tentar construir uma base de dados para saber quantos funcionários públicos afinal existem. Seria engraçado perceber aquilo que muitos ja sabemos, por exemplo, que o Ministério da Agricultura, tenha, SÓ EM LISBOA, 3.000 funcionários mangas de alpaca. Em Lisboa? 3.000 ???
Por via dos intocáveis e sacrossantos direitos dos funcionários do Estado, NÓS, os do sector PRIVADO vamos continuar a sofrer de forma desproporcionada o aumento dos impostos e o flagelo do desemprego.
Isso não incomoda em nada os saloios senhores juízes, que têm as suas carreiras e os seus lugares garantidos para sempre.
A independência e o destino de Portugal estavam praticamente perdidos, mas agora, esta decisão vem dizer-nos que jamais será recuperada, pelo menos para o país que hoje conhecemos como Portugal. Há esperança, a Norte, numa cessação das garras do centralismo lisboeta, que suga o sector privado nortenho até à miséria, até porque vamos ficar completamente nas mãos dos credores internacionais e já percebemos que lisboa e as organizações públicas e vampirescas da capital colonial não nos vão perdoar: para cumprir com as obrigações, vão encharcar-nos com mais impostos, mais restrições e mais punições. A nós, do Norte, que trabalhamos para eles brincarem às greves e ao esbulho. Chega!
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