Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

"O Porto" ao (centro) Porto, finalmente!


A estátua de O Porto  foi retirada do desterro a que Fernando Távora a tinha condenado junto à Sé do Porto, no Morro da Pena Ventosa, virada para uma vidraça pardacenta e foi colocada na Praça da Liberdade

Carago!, aquela não é uma estátua qualquer. Trata-se de um exemplar criado e inspirado a partir de uma estátua romanizada que foi achada no rio Douro e que durante 300 anos encimou o edifício da edilidade, conforme podem ver nas imagens abaixo.  
Para os amantes do burgo portuense, certamente que já puderam vê-la a encimar inúmeras habitações  um pouco por toda a cidade.
Por isso, esta (re)colocação no seio da Cidade é de aplaudir. É o símbolo da Cidade!

Entretanto, fica a sugestão: porque não mudar a estátua da violoncelista Guillermina Suggia que se esconde atrás do edifício principal do BPI na Rua Tenente Valadim e colocá-la em frente da Casa da Música?

Estátua do Porto 
Idealizada pelo escultor João de Sousa Alão e arrancada ao granito portuense pela mão do mestre pedreiro João da Silva em 1818 


Germano Silva conta no Jornal de Notícias que “…Quando a Câmara comprou o edifício da Praça Nova (actual Praça da Liberdade), para nele instalar os seus serviços, e mandou proceder aos necessários arranjos, foi decidido que no cimo do frontão do edifício, como remate, seria colocada "uma jarra de pedra", como muitas outras que embelezam as frontarias de outros edifícios, com a diferença de que esta devia atingir proporções fora do vulgar, dada a imponência da fachada em causa. Mas em vez da jarra acabou por se optar, não se sabe com que fundamento, por uma estátua. Houve quem visse nesta opção um propósito de reabilitar a antiga figura do "Porto" a que alude Garrett em "O Arco de Sant'Ana"
Demolida que foi a Câmara, em 1915, para a abertura da Avenida dos Aliados, esta estátua foi sucessivamente deslocada para vários locais.  Primeiro para o Largo da Sé quando em 1915 a C. M. Porto passou para o Paço Episcopal.  Daí para o início da Avenida das Tílias, no Palácio da Cristal. Posteriormente “despachada” para o lado nascente deste, perto do Roseiral. Há uns anos alguém, que portuense não é ou não gosta do Porto, pô-la de castigo atrás da falsa torre da Casa dos Vinte e Quatro, virada de costas para a cidade que a deveria apreciar. Como já está habituada a mudar de paisagem esperamos bem que, em breves dias, um bom portuense a mande colocar em local bem visível e digno de tal símbolo.   


Câmara Municipal do Porto - desenho de Joaquim Vilanova - 1833

Edifício do Município do Porto de 1819 a 1916 – foto Alvão -

Comemorações da Revolução do 5 de Outubro - 6/10/1910

Recepção a D. Manuel II na sua visita ao Porto, em 1908

obs: as imagens foram retiradas daqui:   PORTOARC

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