O actual presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, tem vindo metodicamente a assaltar o poder neste país muçulmano.
Foi fundador do partido AKP, depois presidente da câmara municipal de Istambul onde alcançou o lugar de Primeiro-Ministro e actualmente Presidente, tem usado o islamismo como instrumento. Isso tem-lhe permitido arrecadar votos nas zonas não urbanas, que é como quem diz, na maior parte deste atrasado país e cimentar um poder profundamente baseado na tirania. Este presidente turco é pois um tiranete igual a tantos outros, cujo único objectivo é dispor de um controlo absoluto do poder. O resto são "amendoins" para os "macacos" que os querem comer.
Senão vejamos:
- foi derrotado em toda a linha na Síria: Putin e os soviéticos desmascararam a sua cumplicidade com os terroristas do Estado Islâmico;
- foi amarfanhado na luta da propaganda que deu a conhecer ao mundo o fornecimento de armas e o livre negócio do petróleo roubado no Iraque e na Síria pelos islamitas do chamado "daesh"
- foi igualmente esmagado economicamente em casa, devido às contra-medidas russas que privaram os cofres turcos de um caudal de dinheiro propiciado pelos turistas que ocupavam boa parte dos hotéis do Mar Negro.
O tirano Erdoğan tinha de fazer alguma coisa e este "golpe" fracassado bem pode ser a consequência visível de um acto bem (mal) preparado para que ele aparecesse como herói incontestado e com força para executar mais uma purga e assim, sem se preocupar com as aparências que amofinassem os europeus, "despachar" mais uns milhares de opositores.
Seja como for, penso que a Europa e principalmente a opinião pública ocidental tem agora um instrumento fortíssimo para se opor à adesão turca à U.E. !
0 comentários:
Enviar um comentário