Há apenas algumas semanas, o primeiro-ministro do governo democraticamente ilegítimo, e ex presidente da Câmara de Lisboa, António Costa garantia que Lisboa era a única cidade portuguesa com capacidade para receber a Agência Portuguesa do Medicamento. Segundo os centralistas, mais nenhuma cidade tinha escolas, capacidade hoteleira ou aeroportuária para receber a Agência Europeia do Medicamente. Hoje, o Conselho de Ministros concluiu que a melhor opção afinal era o Porto. Uma cidade que segundo os centralistas-colonialistas habituais (os sucessivos governos de lisboa) nem merecia ser ponderada há algumas semanas acabou, depois de uma avaliação aprofundada, escolhida como a melhor opção.
Não é uma vitória para o Porto (que até poderá não ter a Agência), mas é uma vitória para o país que aprendeu que vale a pena protestar em vez de aceitar decisões tomadas por políticos centralistas que conseguem ao mesmo tempo encher o cú da capital que se comporta como colonial e desertificar o resto do país. É uma lição para o futuro, para que decisões como esta não sejam tomadas sem concurso público, sem ouvir todos os interessados.
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