O PS esteve hoje incompreensivelmente contra a criação de uma nova empresa municipal que possa gerir os equipamentos culturais da cidade. Depois de ter aprovado uma lei que viabilizou a EGEAC, da Câmara de Lisboa, permitindo um regime excepcional para as empresas municipais de cultura, o PS quis hoje travar a mesma vantagem para o Porto.
Manuel Pizarro e os vereadores do PS votaram contra, tendo tido o apoio de um vereador do PSD, Ricardo Almeida, e ainda do vereador da CDU, Pedro Carvalho.
Manuel Pizarro não quer, por isso, que o Porto use das mesmas benesses que o governo socialista quis dar à empresa municipal de Lisboa e, pese embora no momento da votação a deputada Carla Miranda, que também é vereadora, se tivesse ausentado da sala, tentou inviabilizar a criação da empresa que irá gerir o Rivoli, Campo Alegre e o Cinema Batalha.
Rui Moreira bem explicou que esta empresa permitirá agilizar a gestão e contratação de artistas e funcionários para continuar e incrementar a política municipal de cultura, mas o PS e um dos três vereadores eleitos pelo PSD, tentaram chumbar este instrumento da política cultural da cidade.
Depois de ter apoiado durante quatro anos, com rasgados elogios, a política cultural implementada por Rui Moreira, é a primeira vez que Manuel Pizarro se coloca contra algo que a cidade reconhece como estando a produzir bons resultados, com a gravidade política do PS pretender inviabilizar no Porto com o seu voto político, as mesmas vantagens que, em Lisboa, criou para a Câmara Municipal da capital.
O movimento independente O Nosso Partido é o Porto não pode deixar de lamentar que o ambiente político-eleitoral esteja a levar Manuel Pizarro a por-se, no Porto, contra o que o seu partido defende para Lisboa, quer na Câmara Municipal quer no Governo e Assembleia Municipal.
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