Portugal está completamente maricas. Mais gayzola, rabeta ou panasca seria impossível. A esquerda anda indignada com cenas, como sempre andou, mudando o alvo das indignações mais amiúde do que muda de cuecas. A direita, sempre bem comportadinha, com os seus penteados neo-dandy e gostos importados do Buzzfeed e de gatinhos anda aí cheia de medo, anunciando que vem aí a censura, que já não se pode dizer nada. Coninhas.
Nada disto tem relação com a realidade. Na realidade, fora do marketing partidário da parasitagem que por aí anda e que involuntariamente suga muita boa gente, não só é possível como se usam expressões e palavras como paneleiro, papa-ovelhas, preto, cigano ou pessoa-que-vai-de-férias-com-o-Sócrates. Achar que nada se pode dizer só porque assim o parece no Facebook, essa artificialidade onde ninguém pina e todos amam, ainda mais que engolir o discurso apaneleirado das putas do regime, é ser palerma.
Que a esquerda torne tudo em touradas, enfim, é a definição de esquerda; que a direita alinhe no jogo é a rendição total ao degredo. Não há qualquer “ditadura do politicamente correcto”; há, sim, uma necessidade galopante de “querer parecer”, e isso, meus amigos, é paneleirice, de esquerda e de direita.
QED.
0 comentários:
Enviar um comentário