(imagem de Filipa Brito)
"Das Trincheiras ao Hospital. Portugal, Saúde e Grande Guerra" é o nome da exposição que chega ao Hospital de Santo António a 29 de Julho.
Para África em 1914. Em 1917, para França. Milhares de homens adoeceram, convalesceram ou morreram em três teatros operacionais, Angola, Moçambique e Flandres.
A participação portuguesa na Grande Guerra (a primeira de dimensão mundial e que decorreu entre 1914 e 1918) teve consequências políticas, económicas e sociais que se sentiram nas décadas seguintes e que tiveram também um impacte na área da saúde.
Através da mobilização de mais de 100.000 homens, a jovem República Portuguesa (1910) esperava obter o reconhecimento internacional e proteger as colónias africanas dos interesses britânicos e alemães.
Apesar de parecer contraditório, a Primeira Guerra Mundial espoletou um conjunto de avanços técnicos e científicos na saúde. Mas esta guerra total marcaria para sempre a vida de muitos homens, que regressaram com traumas físicos e psíquicos, e que rapidamente caíram no esquecimento.
Através de um conjunto de objectos, fotografias e vídeos, esta exposição relata esse duplo impacto da Grande Guerra na saúde em Portugal. Ao mesmo tempo que dá a conhecer um pouco mais da história destes nossos combatentes, fá-lo também sobre os homens e mulheres que deles cuidaram, nas frentes de combate e em Portugal.
"Das Trincheiras ao Hospital. Portugal, Saúde e Grande Guerra" chega ao Auditório Prof. Doutor Alexandre Moreira do Centro Hospitalar Universitário do Porto, no Hospital de Santo António, a 29 de Julho e tem entrada livre. Poderá ser visitada entre as 10 e as 13 horas e entre as 14 e as 17 horas, de segunda-feira a domingo.
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