Ministério Público refere que banco ajudou a Inland, empresa do presidente do Benfica, através da Eurofin, uma entidade sediada na Suíça que, durante anos, serviu para mascarar as contas do banco.
A suspeita está plasmada nos autos do processo do Banco Espírito Santo: além de operações financeiras, que terão permitido à administração de Ricardo Salgado mascarar as contas do BES, a Eurofin, uma sociedade suíça, também serviu, segundo o Ministério Público, para retirar "activos stressados" do balanço do banco, assim como funcionou como veículo de investimento para reestruturações de dívida de "clientes privilegiados" da administração do antigo "dono disto tudo", como a Inland, a Imobiliária de Luís Filipe Vieira, presidente do benfica.
De acordo com um despacho do procurador José Ranito, além da Inland, também a Obriverca, de Eduardo Vítor Rodrigues, sócio de Vieira, e a Greenwood beneficiaram desta espécie de mão oculta que o Grupo Espírito Santo detinha na Suíça. Aliás, o Banco de Portugal, numa acusação contra Salgado, já tinha descrito a Eurofin e os veículos por ela criados como instrumentos para "parqueamento e financiamento de investimentos do GES", "financiamentos de investimentos de pessoas e entidades próximas do GES" e "parqueamento de ativos com elevado risco de desvalorização", além de outro tipo de operações.
No caso da Inland, depois de questionado sobre eventuais relações entre a empresa e um conjunto de veículos Eurofin, Luís Filipe Vieira, em resposta à SÁBADO, garantiu desconhecê-los. Porém, a 12 de Maio de 2015, segundo documentos a que a SÁBADO teve acesso, o Novo Banco (que sucedeu ao BES na exploração do negócio bancário) enviou para o processo 324/14, o caso BES, "um DVD com o conjunto de informação recolhida e organizada essencialmente pelo Departamento de Acompanhamento e Estruturação de Empresas e pelo Departamento de Gestão lmobiliária" relativa aos grupos Obriverca, Inland (incluindo informação sobre a globlidade do Grupo Promovalor), Greenwood e também sobre o Sporting, Ongoing e Prebuild.
À SÁBADO, o presidente do benfica garantiu também nunca ter sido ouvido como testemunha ou arguido no processo do Banco Espírito Santo. Entretanto, refira-se, em finais de 2017, Luís Filipe Vieira e o Novo Banco fecharam um acordo para a reestruturação de parte da dívida do universo das suas empresas, que rondaria os 400 milhões de euros. De acordo com várias notícias publicadas à época, uma parte dessa dívida foi incluída num fundo de reestruturação, gerido pela Capital Criativo, empresa de Nuno Gaioso Ribeiro, vice-presidente do Benfica, e da qual Tiago Vieira, filho de Luís Filipe Vieira, também é accionista. O Novo Banco, maior accionista do fundo, em contrapartida terá recebido garantias adicionais.
Apesar de formalmente não pertencer à estrutura societária da Capital Criativo, nem aos respectivos corpos gerentes, o enorme acervo de emails apreendidos pelo Ministério Público nas instalações do BES revela que Vieira até teria um papel activo nos negócios da Capital Criativo. Exemplo disso são os emails enviados a 11 de outubro de 2013 por Nuno Gaioso Ribeiro a Luís Filipe Vieira, dando-lhe conta de um interesse da empresa em entrar no processo de reestruturação da Controlinvest, empresa que detinha os jornais Diário de Notícias, Jornal de Notícias, O Jogo e a rádio TSF.
Na altura, António Mosquito, empresário angolano, tomou uma parte do capital, tendo os bancos BES e BCP transformado parte da dívida do empresário Joaquim Oliveira em capital do grupo de comunicação social. Para além de outras vantagens, referiu Nuno Gaioso, a empresa ficaria com "alguma palavra" na gestão do negócio.
A comunicação de Gaioso Ribeiro foi encaminhada por Vieira para Amílcar Morais Pires, antigo administrador do BES. O presidente do benfica referiu que pretendia dar a conhecer a situação, "pensando sempre no BES, que hoje é a minha segunda casa". O negócio, como é público, não chegou a avançar. Na resposta à SÁBADO, Luís Filipe Vieira negou qualquer contacto sobre o tema: "Nunca falei e é um tema que desconheço." (daqui)
No caso da Inland, depois de questionado sobre eventuais relações entre a empresa e um conjunto de veículos Eurofin, Luís Filipe Vieira, em resposta à SÁBADO, garantiu desconhecê-los. Porém, a 12 de Maio de 2015, segundo documentos a que a SÁBADO teve acesso, o Novo Banco (que sucedeu ao BES na exploração do negócio bancário) enviou para o processo 324/14, o caso BES, "um DVD com o conjunto de informação recolhida e organizada essencialmente pelo Departamento de Acompanhamento e Estruturação de Empresas e pelo Departamento de Gestão lmobiliária" relativa aos grupos Obriverca, Inland (incluindo informação sobre a globlidade do Grupo Promovalor), Greenwood e também sobre o Sporting, Ongoing e Prebuild.
À SÁBADO, o presidente do benfica garantiu também nunca ter sido ouvido como testemunha ou arguido no processo do Banco Espírito Santo. Entretanto, refira-se, em finais de 2017, Luís Filipe Vieira e o Novo Banco fecharam um acordo para a reestruturação de parte da dívida do universo das suas empresas, que rondaria os 400 milhões de euros. De acordo com várias notícias publicadas à época, uma parte dessa dívida foi incluída num fundo de reestruturação, gerido pela Capital Criativo, empresa de Nuno Gaioso Ribeiro, vice-presidente do Benfica, e da qual Tiago Vieira, filho de Luís Filipe Vieira, também é accionista. O Novo Banco, maior accionista do fundo, em contrapartida terá recebido garantias adicionais.
Apesar de formalmente não pertencer à estrutura societária da Capital Criativo, nem aos respectivos corpos gerentes, o enorme acervo de emails apreendidos pelo Ministério Público nas instalações do BES revela que Vieira até teria um papel activo nos negócios da Capital Criativo. Exemplo disso são os emails enviados a 11 de outubro de 2013 por Nuno Gaioso Ribeiro a Luís Filipe Vieira, dando-lhe conta de um interesse da empresa em entrar no processo de reestruturação da Controlinvest, empresa que detinha os jornais Diário de Notícias, Jornal de Notícias, O Jogo e a rádio TSF.
Na altura, António Mosquito, empresário angolano, tomou uma parte do capital, tendo os bancos BES e BCP transformado parte da dívida do empresário Joaquim Oliveira em capital do grupo de comunicação social. Para além de outras vantagens, referiu Nuno Gaioso, a empresa ficaria com "alguma palavra" na gestão do negócio.
A comunicação de Gaioso Ribeiro foi encaminhada por Vieira para Amílcar Morais Pires, antigo administrador do BES. O presidente do benfica referiu que pretendia dar a conhecer a situação, "pensando sempre no BES, que hoje é a minha segunda casa". O negócio, como é público, não chegou a avançar. Na resposta à SÁBADO, Luís Filipe Vieira negou qualquer contacto sobre o tema: "Nunca falei e é um tema que desconheço." (daqui)
(este canalha está metido em tudo o que é tráfico, corrupção, crime ... e nada nem ninguém lhe toca)
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